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Governo de MT realiza obras estruturantes para melhorar a mobilidade urbana em todos as regiões de Cuiabá

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Todos os dias, mais de 900 mil deslocamentos são realizados em Cuiabá pelos mais diversos meios de transporte. Para garantir melhorias na mobilidade urbana, para que mais pessoas consigam chegar rapidamente aos seus destinos, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística realiza uma série de investimentos na área.

Os investimentos vão desde a construção de novas avenidas e ligações urbanas, construção de obras de arte especiais, como são chamadas as pontes e viadutos, passando pela construção do Rodoanel de Cuiabá e Várzea Grande e também melhorias no transporte público, com a implantação dos corredores do BRT.

“Quando nós falamos de mobilidade urbana, nós precisamos pensar em todos os meios que as pessoas utilizam para se locomover. Seja o transporte particular, os carros de aplicativo, o transporte público, a bicicleta ou o andar a pé”, explica o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano, Rafael Detoni.

Uma dessas obras é a extensão da Avenida Parque do Barbado, que está em sua fase final de execução. O secretário adjunto de Obras Especiais da Sinfra-MT, Isaac Nascimento Filho, explica que a avenida já foi asfaltada e a iluminação já foi instalada. No momento estão sendo executadas calçadas, meio-fios e outros serviços para entregar a Avenida.

Com a primeira parte da obra, também entregue pela atual gestão, será possível sair da Avenida das Torres e chegar até a Avenida Fernando Corrêa. Indo adiante, a Avenida Parque do Barbado vai ligar toda a bacia do Planalto, pela Avenida dos Trabalhadores, até a ponte Sérgio Motta entre Cuiabá e Várzea Grande.

Ainda neste ano, o Governo de Mato Grosso deve entregar a nova ponte sobre o Rio Cuiabá, entre os bairros Parque Atalaia, em Cuiabá, e o Parque do Lago em Várzea Grande. A obra inclui a construção de novos acessos, com 3,29 km de extensão e vai facilitar o deslocamento de toda a região do Parque Cuiabá e do Cristo Rei, em Várzea Grande.

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Outra importante obra é a duplicação da Avenida V2, no bairro Jardim Industriário. Via que liga a BR-163/364, na altura do Distrito Industrial, até o início da Avenida das Torres, a Avenida V2 registrava grandes congestionamentos nos horários de pico. A duplicação visa garantir mais fluidez no trânsito entre as duas principais ligações da Região Sul com o centro de Cuiabá.

A Avenida Mário Palma, por exemplo, cria uma nova ligação entre a região do bairro Santa Rosa e a Avenida Miguel Sutil, e todos os novos empreendimentos que estão surgindo no entorno da MT-010. O trecho asfaltado tem pouco mais de um quilômetro de extensão entre os bairros Novo Colorado e Jardim Mariana, mas proporcionou uma nova rota para todos que passam pela região oeste da capital.

A Avenida também recebeu iluminação em LED, com luminárias do programa MT Iluminado.

“Qualquer obra de infraestrutura é bem vinda para melhorar o trânsito. De manhã podemos ver como o trânsito do Coophema, do Coxipó para a Avenida Beira-Rio é grande”, opina o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.

Transporte Público

Todo esse investimento em novas ligações precisa ser acompanhado por um transporte público de qualidade. O secretário adjunto Rafael Detoni, explica que as pesquisas do Plano de Mobilidade Desenvolvido pela Sinfra-MT mostram que dois terços dos deslocamentos em Cuiabá são realizados por meio de automóveis. “Não há nenhuma cidade no mundo que consiga ter uma mobilidade satisfatória com essas condições”, afirma.

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O Sistema BRT vai funcionar com corredores de transporte, que separam o transporte público do congestionamento. A previsão é que um passageiro possa sair do Terminal do Coxipó, próximo ao viaduto do Parque do Cuiabá, e chegar ao centro de Cuiabá em 21 minutos.

Os veículos do BRT também vão ter piso baixo, facilitando o embarque e desembarque, diminuindo o tempo de espera nas paradas.

Além disso, o projeto prevê a implantação de um Parque Linear na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, com pista de caminhada e ciclovia. “É preciso criar condições para que as pessoas possam utilizar o transporte público, as bicicletas, o andar a pé, para que a mobilidade não fique dependente apenas dos automóveis”, explica Detoni.

Rodoanel

Outra ação que pode melhorar o trânsito da capital é a construção do Contorno Norte do Rodoanel de Cuiabá e Várzea Grande. Obra de R$ 206 milhões realizada em parceria com o Governo Federal, o Rodoanel tem o objetivo de tirar o trânsito de quem está em viagem de dentro de Cuiabá, principalmente os caminhões.

Atualmente estão sendo construídas duas pontes sobre o Rio Cuiabá, em fase de execução das estacas, e a construção de um viaduto sobre a MT-010. A obra do viaduto já está em fase avançada, com a concretagem dos últimos vãos da laje.

O rodoanel terá 21 km de extensão e também terá uma trincheira no encontro com a Avenida Antártica, outro viaduto sobre a MT-251. A atual etapa vai ligar a BR-364, em Várzea Grande até a Estrada de Chapada. Uma nova etapa da obra, que ainda será licitada, vai ligar a MT-251 até a BR-163 em Cuiabá.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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