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Seduc capacita profissionais de escolas no campo para atuarem em programa de robótica

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Mais de 450 educadores das escolas da rede estadual que funcionam na modalidade educação no campo já foram certificados para desenvolver com os estudantes o programa de educação tecnológica e robótica educacional.

Neste ano letivo, cinco unidades de educação no campo foram contempladas com o programa da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). São elas: Jaraguá, localizada na Agrovila Central, em Água Boa; Terra Nova, na Décima Agrovila, em Terra Nova do Norte; João de Campos Widal, em Mirassol D´Oeste, Antônio Alves Dias, em Confresa e Escola Estadual Deputado Oscar Soares, em Alto Garças. Nessas unidades, 838 estudantes vão contar com a ferramenta pedagógica. 

Na escola agrícola Jaraguá, 18 educadores participaram das aulas práticas, durante três dias de atividades em dois períodos. Na formação, foram desenvolvidas tarefas e construção de protótipos que também estão contextualizados com a realidade do campo. Os educadores construíram, por exemplo, o protótipo da máquina agrícola, que segue o caderno de atividades das aulas do programa, visando mostrar ao aluno o quanto a tecnologia impulsiona o desenvolvimento da agricultura. 

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A implementação de atividades voltadas à robótica educacional, além de fornecer uma visão mais ampla sobre a utilização de meios tecnológicos, contribuem na difusão de novas práticas educacionais, integrando teoria, experimentação e tecnologia e gerando benefícios no processo de ensino e de aprendizagem.
Protótipo da máquina agrícola montado pelos professores durante a formação – Foto: Assessoria

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a robótica educacional ajuda os estudantes a desenvolverem a confiança nas suas competências digitais e melhorar a capacidade de interagir com a tecnologia, transformando-os em criadores e não apenas em consumidores de tecnologia. 

“A utilização de tecnologia educacional na Rede Estadual tem se mostrado uma ferramenta poderosa para engajar estudantes. Com investimento de R$ 60 milhões a Seduc conseguiu tornar a aprendizagem mais eficiente”, avaliou.

Histórico

Desde o primeiro semestre de 2022 a rede de acesso à plataforma digital recebeu mais de 818 mil livros da Microkids para os estudantes do Ensino Fundamental II, o que levou os professores a receberem capacitação contínua. 

No mesmo período, mais de 34 mil estudantes do Ensino Médio e do Ensino Fundamental II, de 102 escolas de 63 municípios, passaram a utilizar o kit de montagem da SIM Inova. 

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Atualmente, 204 escolas já contam com atividades de robótica educacional.

Segundo ele, o uso dos kits de montagens e dos aplicativos despertaram habilidades que favoreceram a compreensão de temas relacionados às Ciências Exatas, além de estimular o espírito de liderança e o protagonismo juvenil.

Política educacional

A Robótica Educacional faz parte da política Tecnologia no Ambiente Escolar, que é uma das 30 políticas do plano EducAção 10 Anos, cujo objetivo é colocar a educação pública de Mato Grosso entre as cinco melhores do país até 2032.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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