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CGE publica plano que norteia qualificação profissional de servidores do órgão e das unidades setoriais

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Com o intuito de fortalecer o aperfeiçoamento técnico, a atualização profissional, o desenvolvimento de lideranças e atingir os objetivos institucionais, a Controladoria Geral do Estado publicou o Plano de Capacitação Anual 2024. Ele é um documento que norteia as ações de formação, desenvolvimento e treinamento de todos os servidores da instituição e das setoriais de todo Executivo ligadas ao órgão de controle estadual.

O PCA 2024 é o documento que contém informações sobre as oportunidades de desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional dos servidores voltadas à melhoria da qualidade das atividades desempenhadas, considerando as características e necessidades de cada área.

O plano é voltado aos auditores do Estado, servidores da área sistêmica da CGE, das unidades de controle interno, correição e ouvidoria de todos os órgãos e entidades e demais servidores do Executivo. Ele também visa assegurar a política de desenvolvimento profissional dos auditores que requer capacitações técnicas avançadas e atualizações constantes em normas, metodologias e inovações tecnológicas.

O documento foi desenvolvido de acordo com as áreas de desenvolvimento consideradas essenciais para atender às necessidades estratégicas e operacionais da instituição. A definição dos temas está alinhada com os objetivos institucionais e garante que os recursos sejam investidos de maneira eficiente no desenvolvimento profissional, na internalização da cultura de integridade e no aumento da eficiência dos órgãos e entidades.

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Todas as capacitações elencadas no PCA 2024 foram projetadas para aprimorar as habilidades e o conhecimento dos servidores, visando melhorar seu desempenho profissional e pessoal, tendo em vista que a qualificação é fundamental para o crescimento e a adaptação contínua, principalmente em um ambiente de trabalho que está em constante evolução devido a novas tecnologias e práticas de mercado.

De acordo com o secretário controlador-geral, Paulo Farias, essas temáticas foram elencadas conforme o Planejamento Estratégico e os Planos Operacionais Anuais. “Nosso plano de capacitação está alinhado estrategicamente para apoiar o atingimento dos objetivos institucionais, assegurando que cada tema prioritário ou ação de capacitação contribua diretamente para o alcance dos resultados desejados. Nossa meta é preparar os servidores para lidar com os desafios futuros, garantindo resiliência e adaptabilidade em um ambiente em constante mudança”, destacou.

Cursos

Constam no PCA cursos de análises de dados, auditoria governamental, avaliação de políticas públicas, comunicação, contratações públicas, controle social e transferência, ética e integridade, gestão de projetos e processos, gestão de riscos, inteligência artificial, liderança e gestão, obras e serviços de engenharia, previdência social, resolução de conflito, responsabilização de agentes públicos, tecnologia da informação, etc.

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Confira o PCA 2024 na íntegra AQUI.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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