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Lei Estadual da Cultura trará diretrizes sobre Conselho Estadual e política orçamentária

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A Câmara Setorial Temática da Cultura na Assembleia Legislativa, proposta pelo deputado Beto Dois a Um, irá se reunir durante 8 encontros para discutir e finalizar a minuta da Lei da Cultura e deve contar com a participação da Secretaria de Estado de Fazenda e do Núcleo Econômico da ALMT. O trabalho vem se desenvolvendo para ouvir os diferentes setores e construir uma proposta que contemple e represente as demandas essenciais da Cultura.

As reuniões foram segmentadas em dois grupos de trabalho: Grupo de Conselho e Diretrizes Sistêmicas de Cultura (que tratará de toda a parte teórica da lei), e o Grupo de Política Orçamentária. Cada grupo irá se reunir uma vez na semana acompanhados da equipe da CST.

Entre os pontos de maior atenção por parte da equipe técnica estão as diretrizes para o Conselho Estadual da Cultura, que um órgão colegiado de deliberação coletiva. Os representantes do Conselho não podem participar de editais, então é preciso pensar alternativas para que possam continuar atuando em seus setores enquanto produtores culturais sem deixar de lado as normas legais e éticas do exercício do mandato de representantes no Conselho.

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A reunião na última semana, realizada no dia (20/05), foi presidida por Jan Moura, membro da CST, e teve a participação de representantes de diversos segmentos do setor.

“A cultura está muito pulverizada, várias leis tramitando no Legislativo e Executivo, e a ideia é fazer uma minuta para direcionarmos onde e como isso tudo pode acontecer. Já fizemos algumas reuniões, escutas públicas, trocas de ideias e agora é contextualizar todo esse material para a criação da nova lei híbrida da cultura”, explicou Jan.

Jan Moura disse também que a CST da Cultura entrou na reta final de atuação, com previsão de término para o dia 10 de julho e que para os próximos encontros serão discutidos os seguintes temas: Políticas de financiamento, fundo estadual, Conselho Estadual da Cultura e Comitê Intergestores Bipartite.

O DJ Taba, vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura, disse que a nova lei em discussão começa com o setor cultural, deve passar pelo governo do estado, com o apoio do Legislativo. “ Estamos cumprindo a legislação, o que determina as leis da cultura nacional e a Constituição Federal, que é construir processos, projetos de lei junto com o setor e com a classe cultural”.

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A CST da Cultura tem como presidente o deputado Beto Dois a Um (União), relatora Talliny Escobar, secretária Fernanda Amorim (assessora parlamentar), além de quinze membros que representam o setor cultural.

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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