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Processos contra Fernanda Melchionna, Janones e Glauber Braga voltam à pauta do Conselho de Ética

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta quarta-feira (5), às 11 horas, para retomar a análise dos processos contra a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) e os deputados André Janones (Avante-MG) e Glauber Braga (Psol-RJ). Eles são acusados de quebra de decoro.

O local da reunião ainda não foi definido.

André Janones
O primeiro item da pauta é a Representação 29/23, do PL, contra Janones, que acusa o deputado de exigir parte do salário de funcionários que trabalham em seu gabinete – prática popularmente conhecida como “rachadinha”.

A denúncia tem por base o áudio de uma reunião divulgado pelo site Metropoles, no qual o deputado propõe as contribuições. Em entrevista ao portal UOL e em postagens no antigo Twitter, o deputado afirmou que não fez nada errado. Disse que, em 2019, início da legislatura passada, antes de tomar posse como deputado federal, propôs uma “vaquinha” aos futuros funcionários do seu gabinete. Segundo ele, participaria quem quisesse e daria o valor que quisesse. Ele mesmo disse que participaria. O dinheiro arrecadado seria utilizado para pagar dívidas de todos eles feitas na campanha de 2016, quando concorreu a prefeito de Ituiutaba (MG), tendo sido derrotado.

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Janones disse que esses futuros asessores que estavam na reunião eram um grupo de amigos que se reuniram em 2016 e bancaram a candidatura dele a prefeito, e todos ficaram endividados. Ao ser eleito deputado, ele disse que daria a esses amigos salários mais altos que aos demais assessores e propôs essa vaquinha para pagar as dívidas de todos. Ele afirmou que a vaquinha foi vetada por sua advogada e, embora não considera que fosse ilegal, nenhum dinheiro foi arrecadado ou gasto por ele.

Fernanda Melchionna
O segundo item da pauta é a Representação 2/24, também do PL desta vez contra Fernanda Melchionna.

O partido acusa a deputada de ter ofendido a família do ex-presidente Bolsonaro em reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara.

O relator, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), no entanto, considerou que não houve quebra de decoro nas falas da parlamentar.

Glauber Braga
Por fim, a Representação 1/24, igualmente apresentada pelo PL, agora contra Glauber Braga. O partido acusa o deputado de ter agredido fisicamente o colega Abilio Brunini (PL-MT) durante reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

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Braga alega que o empurrão dado em Brunini foi resultado de uma discussão acalorada e generalizada e não uma tentativa de agressão.

O relator, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), ainda não apresentou seu parecer.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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