MATO GROSSO
Com apoio do Governo, MT tem primeiro café produzido só por mulheres na Amazônia
MATO GROSSO
Coordenadora do grupo, Elaine Cristina Guilherme destacou que o café ‘Cereja Negra’ é 100% puro e artesanal. O produto é beneficiado em uma sala de torrefação equipada com moinho, torrador, empacotadora e seladora.
Ela ressaltou a importância do incentivo dado pelo Governo do Estado à Associação dos Produtores Rurais da Comunidade de São Brás, onde o grupo de mulheres está inserido.
“Contamos com 41 famílias associadas, sendo que 38 têm mulheres participando ativamente no cultivo e beneficiamento do café. Já recebemos apoio da Seaf, temos uma patrulha mecanizada e um trator que conseguimos através da Seaf. Também recebemos caixas de abelhas e kits de implementos manuais via emendas parlamentares”, afirmou.
O trabalho, segundo ela, é uma forma das produtoras rurais serem independentes financeiramente.
“A gente está buscando fortalecer esse grupo de mulheres para que elas também possam participar dessa parte da comercialização do café e trazê-las para dentro da associação, para elas participarem da gestão da torrefação”, pontuou Elaine.
Além do apoio da Seaf, o grupo também conta com a orientação da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), que está auxiliando no cultivo e no beneficiamento para garantir a qualidade do café.
As mulheres de Nova Bandeirantes estão envolvidas em todas as etapas do cultivo, desde o plantio até a colheita. O objetivo é ampliar essa participação para a comercialização e gestão da torrefação.
Café é beneficiado, empacotado e comercializado
Elas compram o café limpo dos produtores associados, realizam a torra, moagem e empacotamento.
Sem todas as licenças para a comercialização em larga escala por enquanto, o café é vendido diretamente ao consumidor final e para comércios locais.
O secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro, comentou que essa iniciativa é um exemplo claro de como o apoio do Governo do Estado pode transformar a realidade de comunidades rurais.
“As mulheres de Nova Bandeirantes estão mostrando que, com dedicação e apoio, é possível produzir um café de alta qualidade, um dos objetivos do Governo de Mato Grosso com o MT Produtivo Café que tem incentivado a expansão da cultura no Estado e já vem obtendo resultados bastante positivos”, declarou.
Algumas propriedades da região produzem café orgânico certificado, enquanto outras utilizam sistemas agroflorestais para um manejo mais sustentável. Esses sistemas incluem o plantio de frutíferas entre os pés de café para promover sombreamento e polinização, contribuindo para a qualidade final do produto.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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