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Patrulha Rural trouxe tranquilidade para o campo, relatam agricultores familiares de MT

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Agricultores familiares relatam o aumento da sensação de segurança e a redução de crimes após o Governo de Mato Grosso implantar a Patrulha Rural, da Polícia Militar, em 2021. A atuação da polícia intensificou a segurança pública nas comunidades rurais.

Moradora da Comunidade do Tatu, em Nossa Senhora do Livramento, Eudete Delgado, afirmou que a presença constante da Patrulha Rural implantada em 2021, trouxe segurança para a população da região.

“Nos ajuda muito, porque temos mais segurança com os policiais fazendo patrulhamento em nossa comunidade. A presença deles nos tranquiliza”, comentou Eudete.

Antes da implementação da Patrulha Rural, os moradores viviam assustados devido à alta incidência de crimes. Eudete relembrou um episódio traumático de um assalto à casa dos pais.

“Minha mãe e meu pai foram assaltados há cerca de 5 a 6 anos e levaram nosso carro e muito mais. Meus sobrinhos desenvolveram síndrome do pânico por causa desse problema. Agora, graças a Deus, melhorou muito”, disse.

Para o agricultor familiar Adalto Lima da Silva, também morador de Nossa Senhora do Livramento, a presença da Patrulha Rural inibiu a criminalidade na região.

“É uma maravilha essa patrulha para nós. Hoje está sendo bem melhor, não estamos tendo mais problemas. Tudo está mais calmo. As rondas da polícia fazem os criminosos ficarem com medo. Vimos recentemente a polícia pegando quatro suspeitos que iam assaltar aqui, três meses atrás. Se não fosse essa ronda, eles teriam assaltado alguém daqui”, relatou Adalto.
Ações permanentes de repressão à criminalidade já trouxeram resultados – Foto: Michel Alvim/Secom-MT

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As equipes da Patrulha Rural fazem o monitoramento georreferenciado das propriedades rurais, assentamentos e chácaras, com policiamento especializado voltado a trechos de plantações, locais de difícil acesso, comunidades rurais, fazendas e áreas ribeirinhas.

“Essa atuação das forças de segurança é importante para que os agricultores familiares vivam no campo sem medo. O Governo de Mato Grosso tem investido em programas e ações para ajudar as famílias a gerarem renda no campo, e, com segurança, elas podem trabalhar com tranquilidade, sabendo que estão protegidas”, destacou o secretário estadual de Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro.

O secretário de Segurança Pública, César Roveri, ressaltou o compromisso do Governo de Mato Grosso com a segurança rural e ações de repressão permanentes, além de investimento em monitoramento com câmeras pelo programa Vigia Mais MT, aumento de efetivo, viaturas e armarmentos modernos.

“Este trabalho é apoiado por estratégias de inteligência que nos permitem identificar e prevenir possíveis mobilizações criminosas, visando impedir invasões e outros crimes nas áreas rurais”, pontuou.

A atuação tem dado resultados efetivos, como a redução em 82% nos crimes de roubos e furtos de gado e de 73% nos furtos de cargas, segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp).

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De acordo com o comandante da PM, coronel Alexandre Mendes, a Patrulha Rural ainda coordena um trabalho preventivo com visitações, orientações e realizando cadastros de propriedades rurais em todo Estado, promovendo uma aproximação com a população e garantindo uma maior segurança nas áreas rurais.

“A presença constante da Patrulha Rural é uma prova do nosso compromisso em proporcionar um ambiente seguro e pacífico para que todos os agricultores e moradores do campo possam desenvolver os seus trabalhos e viverem em segurança, em seus lares com suas famílias”, disse.
Foto: Michel Alvim/Secom-MT

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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