MATO GROSSO
“Temos que parar de romantizar a Segurança Pública e agir na raiz do problema”, defende governador
MATO GROSSO
Mauro reforçou seu posicionamento durante o discurso no “III Simpósio de Patrulhamento Tático – No combate às facções criminosas”, realizado nesta sexta-feira (21.06), no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Durante sua fala, o governador destacou a piora nos indicadores de segurança pública do país nos últimos 40 anos.
“Todos os indicadores que monitoram a Segurança Pública no Brasil pioraram nos últimos 40 anos, em todos os governos. Precisamos revisitar as leis, corrigi-las e fazer com que elas sejam cumpridas efetivamente. Hoje o cara mata, é condenado a 20 anos de prisão e solto em dois ou três anos por bom comportamento. Do jeito que está, a sociedade caminha equivocadamente para um país mais violento”, afirmou, ao defender que o Congresso Nacional, responsável pela criação de leis no país, proponha legislações mais eficientes, duras e efetivas contra a criminalidade.
Mauro ressaltou que a criminalidade tem afetado a sociedade e destruído famílias diariamente.
“Muitos jovens moradores da periferia passaram a ter o sonho de entrar para essas facções, que chamam de família, e deixaram de lado o sonho de ser jogadores de futebol, médicos e representantes da sociedade. É uma completa hipocrisia e inversão de valores”, disse.
O governador citou que o Brasil é o 5° país do mundo que mais investe em Segurança Pública, com cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2023, foram aportados mais de R$ 375 bilhões. Porém, é um dos países mais violentos do planeta.
Mauro também afirmou ser contra a instalação de câmeras de segurança no fardamento dos policiais, tendo em vista que casos isolados de má conduta não são o principal problema de violência no país.
“Não vai resolver, não é algo efetivo. Não são os nossos policiais que cometem crime para tal ação. No que depender de mim, essa não será uma política pública implementada no nosso governo”, completou.
Participaram da cerimônia de abertura a primeira-dama, Virginia Mendes; o secretário de Estado de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Muraro, o secretário de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco; os secretários de Estado César Augusto Roveri (Segurança) e Grasi Bugalho (Setasc); o comandante geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Correa Mendes, o Coronel PM de São Paulo, Cássio Araújo de Freitas, o tenente-coronel Leonardo Akira Takahashi; o comandante do Batalhão de ROTA da PM de São Paulo, entre outras autoridades.
Investimento pesado
O Governo de Mato Grosso faz sua parte na luta contra a criminalidade, investindo mais de R$ 1,3 bilhão em todos os municípios e entregando 12.100 pistolas Glock, 948 fuzis e espingardas, 398 novas viaturas, 180 motocicletas, 24 caminhões auto tanque, 4.042 rádios digitais, 6.900 coletes balísticos, 662 pistolas não letais, 24.000 fardas da PM e 2.400 kits da Polícia Penal.
A gestão também foi responsável pela autorização do concurso público que nomeou mais de 1150 novos representantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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