MATO GROSSO
Estudantes da Escola Estadual Quilombola promovem torneio de robótica
MATO GROSSO
O torneio foi idealizado pelos estudantes do 3º ano do Ensino Médio, com o apoio do professor Wellerson Davi Dos Santos Deniz. Segundo os estudantes, o campeonato interno será dividido em etapas. “A primeira será a montagem dos protótipos, onde serão analisados pontos como criatividade e movimento, além da utilização de recursos como detector de cor e sensores de pressão”, comentou a estudante Ana Bell Souza de Jesus.
Durante o torneio, os estudantes enfrentarão diversos desafios. “Também teremos a competição bem conhecida no universo da robótica, que é o robô de sumô. Quem cumprir todas as regras ganhará a rodada”, frisou a estudante. O torneio será realizado entre as turmas do 6º ano do Ensino Fundamental até o 2º ano do Ensino Médio.
Os estudantes do 3º ano percorrerão as salas de aula para efetivar as inscrições das equipes interessadas em participar. Na escola quilombola, as aulas do programa de robótica, promovido pela Secretaria Estadual de Educação, começaram em agosto de 2023 para 475 estudantes do Ensino Fundamental e Médio.
Segundo o professor Wellerson Davi dos Santos Deniz, os estudantes estão muito entusiasmados com as práticas tecnológicas. “As aulas estão sendo ótimas, despertando nos alunos a criatividade”, ressaltou.
O programa de educação tecnológica e robótica educacional do Estado de Mato Grosso é focado no STEAM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), com metodologia totalmente alinhada à BNCC – Base Nacional Comum Curricular.
O torneio interno visa estimular a “coopetição” – que mistura competição com cooperação – e o trabalho em equipe, além de mostrar os resultados dos trabalhos desenvolvidos durante o semestre.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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