MATO GROSSO
Setasc amplia Rede Sine-MT e inaugura unidade em Porto Alegre do Norte
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A partir de agora, os moradores do município poderão contar com os serviços de intermediação de mão de obra, habilitação do trabalhador para recebimento do seguro-desemprego, cadastro dos trabalhadores desempregados em sistema informatizado, além de promoção e orientação sobre qualificação profissional. A unidade está localizada na Avenida Betumarco, lote 12, quadra 07 – Centro. O atendimento é realizado das 07h30 às 11h30 e 13h às 17h, de segunda a sexta.
Com o novo posto de Porto Alegre do Norte, a Rede Sine de Mato Grosso conta com 36 postos de atendimento, presentes em 32 municípios no Estado.
De acordo com a coordenadora do Sine-MT, Simone Koehler, a abertura da nova unidade de atendimento da instituição, em tempo recorde, é uma soma de esforços, visto que o Sine é uma política a nível nacional.
“O Sine-MT é uma referência para empresas e os trabalhadores porque é um suporte para essas pessoas. Então a gente fica muito satisfeito em ver concretizado todo esse trabalho, que iniciou no começo do ano e o processo não é simples. Ele começa com a necessidade do município e demanda, e o município de Porto Alegre do Norte entendeu a importância”, afirmou Simone.
Ela ressaltou que as diretrizes para a criação dos postos de atendimento são determinadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, sendo executada nos Estados e municípios, e tendo o Conselho Estadual do Trabalho como órgão que delibera, controla e fiscaliza a execução das políticas de trabalho, emprego e renda. Esses atores atuam em conjunto em prol de um mesmo objetivo, que é ofertar ao trabalhador e empregador um serviço público de intermediação de mão de obra, com foco sempre no atendimento ao público com qualidade.
O prefeito de Porto Alegre do Norte, Daniel Rosa, agradeceu ao governador Mauro Mendes e à secretária da Setasc, Grasi Bugalho, pelo empenho na entrega da unidade do Sine-MT no município.
“Fico muito grato pelo auxílio à nossa cidade, visto que a população não precisará se deslocar para Confresa ao buscar os atendimentos do Sine. Também agradeço em nome da Simone, coordenadora estadual do Sine, toda a equipe da Setasc que nos auxiliou com a documentação para que este sonho se tornasse realidade em tempo recorde. A gente fica muito feliz com essa conquista do Sine em Porto Alegre do Norte, porque vai trazer muitos benefícios, tanto para o empregador quanto para o empregado”, declarou o prefeito.
Sine
O Sine é uma política pública de emprego que, por meio da gestão descentralizada e compartilhada, busca promover a oferta integrada de ações e serviços de intermediação de mão de obra, habilitação de seguro desemprego, orientação profissional, qualificação profissional, tendo suas diretrizes baseadas na Lei 13.667, de maio de 2018.
O Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho e Emprego, coordena e supervisiona as ações e serviços do Sine. O Estado de Mato Grosso realiza o monitoramento das ações da Rede Sine, prestando apoio e assessoramento técnico aos municípios que aderem à política do Sine.
Serviço
A unidade do Sine-MT, em Porto Alegre do Norte, está localizada na Avenida Betumarco, lote 12, quadra 07 – Centro. O atendimento é realizado das 07h30 às 11h30 e 13h às 17h, de segunda a sexta.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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