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Cuiabá dobrou saldo de geração de emprego em maio de 2024, aponta Caged

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Pelo quinto mês consecutivo, o saldo da geração de empregos em Cuiabá apresentou crescimento, de acordo com relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em maio de 2024, foram 10.645 profissionais contratados e o balanço entre admissões e demissões foi positivo de 579 novos postos de serviço criados.

O número é mais que o dobro (+124%) registrado no mesmo período do ano anterior.

Já no acumulado de janeiro a maio deste ano, o saldo foi de 5.905 vagas abertas. Neste caso, a alta foi de 34% ante os primeiros cinco meses de 2023. Ainda segundo a análise do Núcleo de Inteligência de Mercado da CDL Cuiabá, a capital mato-grossense se mantém em 1º lugar no ranking de municípios com maior saldo de contratação desde fevereiro desse ano.

Os setores de comércio e serviços foram responsáveis por cerca de 7 em cada 10 vagas de emprego criadas, enquanto a indústria mais que triplicou (+273%) a sua participação neste quesito em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Quanto ao perfil dos trabalhadores contratados, 53,6% são homens e 46,4% são mulheres.

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Pouco mais da metade (50,6%) das oportunidades profissionais com carteira assinada abertas entre janeiro e abril deste ano foram preenchidas por jovens de 18 a 24 anos. Ainda segundo o levantamento, 4 em cada 5 profissionais contratados têm, pelo menos, o ensino médio completo.

Aplicativo – Uma das ferramentas para quem busca oportunidades de emprego é o aplicativo “CDL Cuiabá”. Por meio dele, os interessados podem se candidatar às vagas de empregos. O canal digital, que também oferece informações para a população e para os empresários, está disponível para as plataformas Android e iOS.

Sobre a CDL Cuiabá – Com 51 anos de história, a instituição conta com 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar. A entidade também produz soluções e serviços de economia operacional em contas de energia e telefone, segurança em transações on-line com a certificação digital, inteligência para concessão e retomada de crédito com segurança e recuperação de dívidas com o SPC Brasil.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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