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Polícia Civil esclarece 87,7% de desaparecimentos registrados em Cuiabá e Várzea Grande

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Em 2024, o Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil da região metropolitana fez um trabalho notável ao localizar 468 pessoas que estavam desaparecidas. Entre 1º de janeiro e 20 de agosto, foram registrados 533 casos de desaparecimento, envolvendo homens, mulheres, crianças, adolescentes e idosos. Deste total, 450 vítimas foram encontradas com vida, enquanto 18 foram localizadas em óbito, representando uma taxa de resolução de 87,8%.

O trabalho do Núcleo começa imediatamente após o registro da ocorrência. Não há um prazo específico para a denúncia; a equipe atua assim que a vítima é considerada fora do padrão de seus hábitos normais. As investigações incluem a coleta de informações de familiares e amigos, além de buscas em redes sociais e outros meios eletrônicos. O setor também realiza contatos com hospitais, unidades de saúde, casas de abrigo e outros órgãos relevantes. Entre os desaparecidos, a maioria são homens adultos, e os casos geralmente se devem a decisões voluntárias de se ausentar, embora 17 casos estejam ligados a organizações criminosas.

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Além disso, a campanha nacional de coleta de DNA do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que ocorrerá entre 26 e 30 de agosto, visa ajudar na identificação de pessoas desaparecidas por meio do Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). A coleta de material genético é voluntária, indolor e realizada por meio de um cotonete na bochecha. Para mais informações sobre a mobilização, os interessados podem entrar em contato com o Núcleo de Pessoas Desaparecidas pelos telefones (65) 3613-8777 e (65) 98173-0565.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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