MATO GROSSO
“Estamos buscando aprender com as experiências exitosas de Mato Grosso”, afirmam governadores da Colômbia durante visita
MATO GROSSO
A comitiva aproveitou a visita para conhecer a Unidade de Controle e Monitoramento de entregas de Mato Grosso.
Uma comitiva de governadores colombianos se reuniu com o governador Mauro Mendes, nesta quarta-feira (29.08), no Palácio Paiaguás, para discutir oportunidades de investimento e troca de experiências sobre o modelo de desenvolvimento de Mato Grosso.
“Nosso país, a Colômbia, também possui um grande potencial de produção agrícola, e estamos buscando aprender com as experiências exitosas do estado”, afirmou a governadora do Departamento de Meta, Rafaela Cortés Zambrano.
Ela destacou o comprometimento do governador Mauro Mendes com medidas que impulsionaram o agronegócio no estado.
“A expertise de Mato Grosso, liderada pelo governador Mauro Mendes, certamente nos guiará para o caminho certo no desenvolvimento de futuros negócios e oportunidades”, disse.
Mendes apresentou as políticas de desenvolvimento sustentável que Mato Grosso vem implementando, com foco na preservação ambiental e na conciliação entre produção agropecuária e a proteção dos recursos naturais.
“Nosso estado está na vanguarda da agricultura sustentável, investindo em tecnologias que protegem nossos recursos naturais e garantem um futuro próspero para as próximas gerações. Acreditamos no trabalho em conjunto entre o desenvolvimento do agronegócio e a preservação ambiental, mostrando que é possível produzir alimentos de forma eficiente e com respeito à natureza”, afirmou.
O governador também ressaltou o grande potencial de Mato Grosso em outros setores, como a mineração, a energia renovável e o turismo.
“O agronegócio é, sem dúvida, o carro-chefe de Mato Grosso, mas nosso estado é um celeiro de oportunidades em diversas áreas. A mineração, a energia renovável e o turismo são setores que se destacam e que, com investimentos estratégicos, podem impulsionar ainda mais o desenvolvimento do nosso estado”, disse.
Mendes finalizou destacando a importância da Colômbia para o fortalecimento dos negócios entre os países.
“A Colômbia tem se mostrado um parceiro estratégico para o Brasil, especialmente no agronegócio. O número crescente de empresas brasileiras por lá, inclusive de Mato Grosso, demonstra a confiança no potencial do país. Ver empresas mato-grossenses, com grande potencial no cultivo de soja e milho, impulsionando a produção colombiana, é um sinal claro de que estamos no caminho certo para fortalecer a produção nacional e expandir nossos negócios para o mundo todo”, completou.
A comitiva segue para Sinop, onde irá conhecer uma usina de etanol de milho, entre outras indústrias na região.
Participaram da reunião com o governador Mauro Mendes: o governador do Departamento de Vichada; Renson Jesús Martínez Prada, governador do Departamento de Arauca; Juan Guillermo Zuluaga Cardona, ex-ministro da agricultura e ex-governador de Meta; Arturo Adolfo Dajud Durán, gerente da iniciativa Soya-Maiz; Gabriel Jaramillo Sanint, fundador da Fazenda San Jose; Guilherme Scheffer, diretor financeiro e comercial Grupo Scheffer; Paulo Moreira Junior, CEO da Fazenda San Jose e Scheffer Colômbia; e Juan Pablo Albornoz Brahim, gerente administrativo e financeiro da Scheffer Colômbia.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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