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“Governo do Estado me deu presente de viajar pela primeira vez e para fora do país”, diz professora selecionada em intercâmbio

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Simone Fernandes e outros treze educadores da Rede Estadual vão passar 21 na Inglaterra, com tudo pago pelo Governo, para imersão na cultura e língua inglesa

Com o programa Intercâmbio MT no Mundo, a professora Simone Fernandes Valente, da Escola Estadual João Monteiro Sobrinho, em Nova Olímpia, terá a sua primeira experiência de viajar de avião.

Simone e outros trezes professores da Rede Estadual embarcaram, no último sábado (14.09), para Londres, na Inglaterra. Eles foram selecionados na 2ª edição do Programa de Intercâmbio MT no Mundo, através da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), para passar 21 dias na capital britânica para imersão na cultura e língua inglesa. Todos os custos da viagem são pagos pelo Estado.

“Nunca imaginei conhecer outro país. O Estado me deu esse presente e vou aproveitá-lo da melhor forma possível para aperfeiçoar a pronúncia e o vocabulário”, disse.

O programa Intercâmbio MT no Mundo, que também seleciona 100 alunos para a viagem, busca aprimorar os conhecimentos linguísticos dos professores e permitir que eles retornem com experiências e habilidades que beneficiarão os estudantes.

Os critérios de seleção dos professores se deram pelo índice médio de lições concluídas por seus estudantes na plataforma Mais Inglês MT no ano letivo de 2023, o percentual de alunos ativos e o número de matrículas nas turmas dos professores.

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A líder da Política de Línguas Estrangeiras da Seduc, Juliana Faltz Taborelli, explicou que a viagem foi organizada em grupos e que foi selecionado um professor de cada uma das 14 Diretorias Regionais da Educação (DREs) do Estado.

“Essa diversidade não apenas enriquece a experiência dos professores, mas também promove uma troca cultural valiosa entre as diferentes regiões do estado”, completou.

Apesar de já ter viajado para os Estados Unidos, a professora Karina Belizio Pereira, das Eliane Digigov Santana e a Padre Ernesto Camilo Barreto em Cuiabá, apontou que será a sua primeira experiência de intercâmbio.

“Estou ansiosa por conhecer uma cultura diferente e que falamos tanto sobre ela em sala de aula. Ver na prática será uma experiência formidável e enriquecedora para os nossos alunos já nas próximas aulas”, disse.

“Sou professora interina e a Seduc não se esqueceu de nós. Voltarei com mais conhecimento para retribuir a este reconhecimento creditado a nós”, disse a professora Rosa Kelly Albuquerque Silva, da Escola Estadual João Evaristo Curvo, em Jauru.

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O professor Adão Barbosa, na Escola Estadual Militar Tiradentes Coronel PM Jorge Luiz Magalhães, em Querência, contou que espera adquirir novos conhecimentos para compartilhar com os seus alunos.

Assim como na edição anterior, cada professor e cada estudante receberá uma ajuda de custo semanal de 250 libras esterlinas semanais durante a estadia. Além disso, o Governo de Mato Grosso arcou com toda a documentação necessária para a viagem, as passagens aéreas e a hospedagem, incluindo deslocamento, alimentação, mochila e material didático.

Já o embarque dos 100 estudantes selecionados para o intercâmbio será no dia 05 de outubro. Entre os selecionados, estão 50 estudantes que obtiveram as melhores médias na avaliação final de 2023 e outros 50 que se destacaram na Plataforma Mais Inglês, apresentando, no mínimo, quatro certificados do curso de inglês geral, composto por 16 níveis, oferecido aos alunos da Rede Estadual de Ensino. O investimento total nas duas edições do programa foi de R$ 10,7 milhões.

Os professores retornam à Mato Grosso em 4 de outubro.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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