17 de Agosto de 2025
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Novo cronograma na saúde pode acabar com filas de cirurgias em Cuiabá

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A saúde pública de Cuiabá pode estar prestes a ver o fim das longas filas para cirurgias. Uma das principais soluções apontadas por Alex Rodrigues, formado em gestão pública, para melhorar o atendimento é a criação de um cronograma que vai organizar e acelerar os procedimentos pendentes na central de regulação. A ideia é garantir que as cirurgias sejam realizadas dentro de um prazo adequado e que as filas não se tornem um obstáculo para quem precisa de atendimento.

Segundo Alex Rodrigues, muitas pessoas acabam desistindo de esperar pelo sistema público e buscam alternativas particulares, o que sobrecarrega ainda mais quem depende exclusivamente do SUS. “Vamos cobrar das equipes de saúde um acompanhamento mais próximo das cirurgias em espera, organizando a fila para que ela ande com mais eficiência”, destacou.

A fiscalização também será intensificada nas unidades de saúde, como PSFs (Postos de Saúde da Família) e policlínicas. O objetivo é garantir que médicos, enfermeiros e técnicos estejam em número suficiente para atender à população. O aumento do número de agentes de saúde também faz parte do plano para melhorar o suporte às comunidades.

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Outra questão levantada foi a revisão dos contratos de aluguel de equipamentos hospitalares, considerados abusivos. Muitas vezes, o valor pago pelo aluguel seria suficiente para a compra definitiva dos aparelhos. A revisão desses contratos visa otimizar os recursos da saúde pública e melhorar o atendimento oferecido.

Com essas medidas, espera-se uma reestruturação significativa do sistema de saúde de Cuiabá, proporcionando atendimento mais rápido e eficiente para a população.

Solução em prática

Alex Rodrigues já contribui de forma significativa para a saúde em Cuiabá. Ele criou há sete anos atrás o “Centro de Atendimentos ao Cidadão”, localizado no bairro Tijucal, um espaço que oferece serviços jurídicos gratuitos a pessoas que precisam de orientações simples, como auxílio em pensões, aposentadorias ou outros direitos.

Na área da saúde, o Centro de Atendimento ao Cidadão também se destaca por fornecer um amplo trabalho. Todos eles sendo de acordo com a necessidade do público que busca esse auxílio no polo.

Essa iniciativa demonstra o comprometimento de Alex em garantir acesso mais ágil e eficiente à saúde, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades no SUS.

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“Mesmo não sendo vereador, já tento somar com a saúde da população. O nosso centro tem ajudado muitas pessoas, tanto na parte jurídica quanto no atendimento de saúde”, reforça Alex, mostrando que sua preocupação com o bem-estar da comunidade é uma prioridade em seu trabalho e em sua candidatura.

 

Propaganda Eleitoral | Vereador Alex Rodrigues 43300 | PV 43 | CNPJ do candidato: 56.396.520/0001-10 | Coligação Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV)
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Brasil: Polarização e a Estrada do Caos – Reflexão sobre o extremismo político e a urgência do diálogo

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por Breno Augusto Pinto de Miranda

Vivemos, no Brasil, um tempo em que a política deixou de ser um instrumento de construção coletiva para se tornar um campo minado de ressentimentos. As cores, as bandeiras e os discursos, que deveriam ser expressão de diversidade democrática, transformaram-se em trincheiras.

A polarização política, hoje alimentada por paixões inflamadas e pela retórica de guerra, avança como uma força corrosiva, desgastando instituições, corroendo a confiança e minando a convivência social em todas as instâncias.
Não se trata aqui de demonizar a esquerda ou a direita.

Por óbvio, cada vertente política carrega sua contribuição legítima para o país: a esquerda, com sua histórica atenção à justiça social, à redução das desigualdades e à proteção dos mais vulneráveis; a direita, com sua ênfase na liberdade individual, na responsabilidade fiscal e na garantia e fortalecimento de um ambiente econômico estável e seguro.

Ambas as posições têm seu papel e seu valor, até porque o que empobrece o debate não é a existência desses polos, mas o extremismo que os desfigura e enfraquece o próprio Estado Democrático de Direito.

O extremismo, seja qual for o lado, fecha portas e abre abismos. Ele substitui o argumento pela acusação, o diálogo pelo ataque, a discordância pela desumanização do adversário. É nesse ambiente que proliferam as inverdades, a intolerância ideológica e até a violência física, como vimos em episódios recentes que envergonharam o país diante do mundo.

Seguir por esse caminho é trilhar a estrada do caos, onde a razão perde espaço para o ódio e o país se afasta de qualquer horizonte comum. Quando a política se reduz a uma guerra permanente, perde-se de vista o objetivo maior: melhorar a vida dos brasileiros.

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Não há nação que prospere sob permanente estado de hostilidade interna. Um país dividido ao meio, que não se reconhece como parte de um mesmo destino, condena-se à paralisia. Investidores hesitam, políticas públicas ficam reféns de ciclos curtos e vinganças recíprocas, e a população, verdadeira razão de ser do Estado, paga o preço da ineficiência e da instabilidade.
É por isso que precisamos resgatar o diálogo e, que fique claro, isso não significa renunciar a convicções, mas reconhecer que ninguém, sozinho, tem o monopólio da verdade. Pelo contrário, significa admitir que soluções duradouras exigem a contribuição de diferentes visões, que o contraditório é saudável e que a pluralidade é a essência da democracia.

O filósofo grego Aristóteles já advertia: “A virtude está no meio”. É no equilíbrio entre as virtudes de cada campo e no repúdio aos excessos que as corrompem que poderemos encontrar o caminho para um Brasil mais justo e próspero.

A sociedade civil, os líderes políticos e as autoridades constituídas têm responsabilidade histórica neste momento. Não se constrói o futuro com insultos, mas com pontes; não se governa com hostilidade permanente, mas com a disposição de ouvir e mediar. Os grandes avanços da história nacional, da redemocratização à estabilidade monetária, só foram possíveis porque se buscou algum grau de convergência entre forças distintas.

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O Brasil não precisa ser um campo de batalha. Pode – e deve – ser um espaço de encontro, de construção coletiva. Não precisa ser um país rachado, mas um país que se enriquece na diferença e no diálogo.

Ainda há tempo para isso, mas o tempo urge. É preciso resgatar o respeito às regras que valem para todos, independentemente de partido, ideologia ou qualquer outra circunstância.

É hora de nossas lideranças políticas – e de nós mesmos – revelarmos a maturidade que separa as nações que prosperam daquelas que desaparecem da história. Se falharmos, não haverá vencedores. Certamente, restará apenas um país mais pobre, mais fraco e absolutamente dividido.

Que cada um de nós, ao se deitar esta noite, se pergunte: quantas vezes, hoje, eu ouvi sem interromper? Quantas vezes, hoje, busquei compreender em vez de julgar? Talvez a pátria que sonhamos não esteja apenas nas mãos de governantes, mas também no gesto simples de cidadãos que, dia após dia, escolhem a escuta, a empatia e o encontro.

Porque o Brasil que queremos começa na palavra que dizemos, no silêncio que permitimos e no respeito que oferecemos. E, quem sabe, quando olharmos uns para os outros com menos medo e mais humanidade, possamos perceber que, apesar dos polos que nos afastam, o horizonte é o mesmo.

Breno Augusto Pinto de Miranda é advogado e Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)

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