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Aposentado transforma hobby em ação de amor e pedala 2.100 Km para ajudar Hospital de Câncer

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Há pouco mais de um ano, o que começou como um hobby para Ivanilson Gonçalves de Souza, de 62 anos, se transformou em um ato de amor e ajuda ao próximo. Aposentado após anos de trabalho como bancário, Ivanilson decidiu unir sua paixão pelo ciclismo a uma causa muito especial, arrecadar doações para o Hospital de Câncer.

Em uma jornada de 14 dias, Ivanilson percorreu 2.100 quilômetros de bicicleta, passando por várias cidades do interior de São Paulo até chegar à capital de Mato Grosso, sua terra natal. Carregando uma faixa com a mensagem “Ciclista pelo amor na luta contra o câncer”, ele busca sensibilizar a população sobre a importância de ajudar os pacientes em tratamento oncológico.

Ivanilson, mais conhecido como Nino, fez paradas em diferentes cidades durante sua viagem e, em Cuiabá, ficará por dois dias, sexta e sábado (18 e 19), na Praça Alencastro, pedalando e chamando a atenção da população para a causa. Além de conscientizar sobre a importância das doações, ele afirma que sua viagem tem um profundo significado espiritual.

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“Esse é um momento de conexão com Deus. Durante as pedaladas, reservo momentos para orar, refletir e agradecer. É uma oportunidade de autoconhecimento, onde penso na vida, na família e em tudo que conquistei”, compartilha o ciclista.

Na oportunidade, Nino agradeceu o apoio recebido pela Prefeitura de Cuiabá.

“Fui muito bem recebido, até mais do que eu pensava. Encontrei pessoas sensíveis a causa, entenderam o meu propósito e me ofereceram o local para atrair ainda mais doações”, comentou.

O secretário municipal de Comunicação, Fausto Olini disse que a causa do Ivanilson vem ao encontro da principal missão da gestão, sempre pautada na humanização.

“É uma causa muito justa. Sabemos que muitas pessoas hoje estão enfrentando casos de câncer na família ou conhecidos. Nada mais justo que nos solidarizar a esse projeto. Cada um, da sua maneira e possibilidade, pode fazer também a sua doação”, compartilhou o secretário.

Natural de Cuiabá e atualmente residente em São Paulo, Ivanilson conta que começou a pedalar, participando de rotas como o Caminho da Fé.

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“Conheci o Hospital de Câncer em Barretos, e isso me motivou ainda mais a ajudar. A ideia do projeto é conscientizar as pessoas para serem doadoras e apoiar a luta contra o câncer”, diz ele.

Ao longo do percurso, Ivanilson relata que foi bem recebido por onde passou e que, apesar de não ter contado com apoio financeiro direto, muitas pessoas demonstraram interesse em ajudar, seja com doações ou orações.

“As doações vão diretamente para o Hospital de Câncer, eu não tenho acesso a elas. Apenas incentivo as pessoas a contribuírem”, explica.

Para Ivanilson, cada pedalada é uma forma de agradecer pela saúde e pela oportunidade de fazer a diferença na vida de outros.

“Pedalar em prol dos pacientes do Hospital do Câncer é minha maneira de retribuir e ajudar aqueles que estão lutando pela vida”, finaliza.

“Sua missão de pedalar por amor e fé a inspira todos que o encontram em seu caminho”, concluiu Fausto.

Para doar, com apenas alguns toques, com qualquer quantia, o Hospital de Câncer tem o pix 24672792000109.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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