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Primeiro voo comercial pousa no Salgado Filho após cinco meses da enchente no RS

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O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, recebeu seu primeiro voo comercial após a reabertura, nesta segunda-feira (21), às 8h03, depois de mais de cinco meses fechado devido às enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio. O voo 2603 da Azul, um Airbus A320 com 180 pessoas a bordo – sendo 174 passageiros e o restante tripulantes – decolou de Campinas (SP) às 6h

Neste primeiro dia de operação, estão programados 71 voos, e esse número deve aumentar para 122 em novembro. As companhias aéreas já começaram a vender passagens. O aeroporto havia sido fechado em 3 de maio, após 75% da pista e o terminal ficou submerso pelas enchentes, o que causou grandes prejuízos e impossibilitou a continuidade das operações.

Segundo a Fraport, operação que administra o aeroporto, o terminal terá capacidade para operar 128 voos diários em rotas nacionais, entre 8h e 22h, com uma média de 12 voos por hora. No entanto, a retoma é parcial, já que a pista em operação é reduzida a 1.730 metros. A previsão é que as atividades sejam completamente normalizadas até 16 de dezembro, incluindo voos internacionais. Antes das enchentes, o aeroporto operava cerca de 1,3 mil voos semanais.

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“Antes do Natal, vamos estar com o aeroporto funcionando 100%”, afirmou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta.

Até o momento, foi anunciado o retorno das rotas para as cidades de:

  • Belo Horizonte (MG)
  • Brasília (DF)
  • Campinas (SP)
  • Guarulhos (SP)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • São Paulo (SP)

Para novembro, é aguardada a retomada de voos para:

  • Curitiba (PR)
  • Pelotas (RS)
  • Santa Maria (RS)
  • Santo Ângelo (RS)
  • Uruguaiana (RS)

Para dezembro, devem ser retomados voos internacionais para:

  • Cidade do Panamá (Copa Airlines)

Já para janeiro de 2025:

  • Buenos Aires (Aerolineas Argentinas)
  • Lima (Latam)
  • Santiago (Latam)

CHECK IN E DESPACHO

O check-in e o despacho de bagagem no Aeroporto Salgado Filho continuarão sendo realizados no check-in internacional, localizado no piso 2 do terminal, com o acesso principal pela porta 5. O embarque será feito novamente pela área doméstica, no piso 3. A A Fraport recomenda que os passageiros sigam as orientações das companhias aéreas quanto aos horários de check-in e embarque, chegando ao aeroporto com pelo menos 2 horas de antecedência

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Durante essa retomada, as restrições de embarque utilizadas serão do 113 ao 124, e o desembarque será realizado pela área doméstica. Ao descer, os passageiros deverão retirar suas bagagens e seguir para a saída pelas escadas ou elevador. As três portas do piso 1 estarão operando, com a porta 3 destinada para táxis e a porta 2 para carros de aplicativo e vans de locadoras. Os quatro estacionamentos e os serviços de locação de veículos e receptivos turísticos também estarão disponíveis.

O governo federal destinou R$ 426 milhões para garantir os investimentos necessários dentro do prazo previsto.

Histórico:
Fechado em 3 de maio, o Aeroporto Salgado Filho ficou com cerca de 75% da pista submersa pelas enchentes. Para contornar a situação, o Governo Federal e a Fraport elaboraram um plano de recuperação da infraestrutura. Em 15 de julho, o aeroporto reabriu parcialmente para embarques e desembarques na Base Aérea de Canoas, localizada a aproximadamente 10 quilômetros de Salgado Filho.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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