EDUCAÇÃO
Alunos da Rede Estadual conquistam prêmios na Olimpíada Nacional de Química
EDUCAÇÃO
Estudantes da Rede Estadual de Ensino conquistaram medalhas na edição deste ano da Olímpiada Nacional de Química. No total, 95 alunos do Ensino Médio e da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) de 20 escolas localizadas em 17 municípios de Mato Grosso foram premiados com medalhas de ouro, prata e bronze.
O evento, iniciado em junho, é promovido pela Associação Brasileira de Química – Seção Regional MT, com apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).
O objetivo das Olimpíadas de Química é descobrir jovens com talento e aptidões para o estudo do conteúdo, além de incentivar nos jovens o interesse para o estudo desta ciência e permitir aos estudantes aplicarem seus conhecimentos e suas habilidades em sala de aula.
Foram 30 questões na prova realizada de forma online em três modalidades. Os estudantes foram premiados por séries, com medalhas de ouro, prata e bronze. Aqueles alunos que tiveram aproveitamento igual ou superior a 50% foram contemplados com certificados de menção honrosa.
No 1º ano do Ensino Médio, quem conquistou a medalha de ouro foi o estudante Fabricio Pascoato Drebes, da EE São José do Rio Claro (São José do Rio Claro). A prata ficou com a colega de turma de Fabrício, a estudante Alanna Allice Vaz Santana. O bronze ficou para Nathaly Bessa da Silva, da EE Santa Elvira (Juscimeira).
Aos estudantes do 2º ano do Ensino Médio, o ouro ficou com Caio Eduardo Franco de Souza, da EE Marechal Rondon (Rosário Oeste). Anna Maria Souto Chaves, da EE Professora Muralha Miranda Passos (Nova Marilândia), levou a prata e Alexandre Ribeiro Barboza, da EE Professor Nilo Póvoas (Nobres), ficou com a medalha de bronze.
Já os vencedores do 3º ano foram Stephany Gabrieli Santos Biolchi, da EE Vanderlei Cecatto (Santo Antônio do Leste), com a medalha de ouro; Anny Gabriely Monteiro Lopes, EE Professora Eliane Digigov Santana (Cuiabá), ficou com a prata; e Anderson Esperidião Ramos, da EE Ana Maria Tissiani de Oliveira (Diamantino), levou o Bronze.
Na categoria Escolas Estaduais Militares, a estudante Alexia Frizon Teloken, que cursa o 2º ano do Ensino Médio na EE Militar Tiradentes Cabo Antônio Dilceu da Silva Amaral (Sorriso), foi premiada com a medalha de prata.
A organização do evento fez uma homenagem citando a aluna Isabella Basso Salmazo, do Colégio La Salle ATEC (Tangará da Serra), em reconhecimento por ter gabaritado a prova da 2ª série do Ensino Médio nas seletivas estaduais. Também para a Escola Estadual São José do Rio Claro que, em razão de empates, terminou a olimpíada com 3 medalhas de ouro, 3 pratas e 5 bronzes.
Além dos estudantes da Rede Estadual de Ensino, também participaram da premiação alunos do IFMT e da rede particular, que também receberam medalhas de ouro, prata e bronze, ambos na mesma solenidade realizada no IFMT Bela Vista, em Cuiabá.
O prêmio também contou com uma categoria de química exclusiva para meninas, denominada Quimeninas, com alunas do 6º ao 9ª ano do Ensino Fundamental recebendo medalhas de ouro, prata e bronze.
EDUCAÇÃO
Literatura para crianças ganha novos voos com Cintia Barreto: escola, arte e representatividade negra
A escritora e professora Cintia Barreto segue firme na missão de encantar, educar e emocionar por meio da literatura infantil. Com novos lançamentos em 2024 e 2025, a autora carioca amplia ainda mais seu alcance entre as crianças e educadores, apostando em temas como escola, arte e representatividade negra para compor narrativas sensíveis e potentes.
O mais recente livro publicado por Cintia é “Minha escola é um livro”, lançado em novembro de 2024 pela editora Meia Azul, com ilustrações de Camilo Martins. A obra é uma verdadeira ode à escola, retratada como um espaço vivo de descobertas, emoções e saberes. A proposta é mostrar uma escola feliz, acolhedora e rica em possibilidades, tudo isso por meio da leitura de livros de diferentes disciplinas e abordagens.
No mês de agosto de 2025, Cintia integra o time de poetas convidados da antologia “As pipas de Portinari”, da editora Troia, organizada por Fernanda Emediato e Leo Cunha. A publicação reúne dez poetas premiados que criam textos a partir de obras de Candido Portinari, explorando formas como haicai, cordel, soneto, limerique, quadrinha, adivinha, parlenda, poema visual, verso livre e décima. O livro propõe uma experiência lúdica e estética, entrelaçando a pintura e a poesia em páginas que respiram liberdade e beleza.
Homenagem à história negra
Ainda no segundo semestre de 2025, Cintia lança “Joel, o contador de histórias”, pela editora Pallas, com ilustrações de Rodrigo Andrade. O livro é uma homenagem literária ao historiador, escritor e professor Joel Rufino dos Santos, figura essencial na luta pelos direitos dos negros e afro-brasileiros. A obra infantil resgata a infância de Joel com delicadeza e propósito, trazendo inspiração para novas gerações e contribuindo para uma literatura mais diversa e representativa.
De diários à literatura premiada
Cintia Barreto começou a escrever poesia na adolescência e seguiu trilhando um caminho de dedicação à literatura. Graduada, mestre e doutora pela UFRJ, coordena há mais de 15 anos uma pós-graduação em literatura infantil e juvenil. Seu primeiro livro solo de poesia, “Entre nós”, saiu em 2012. Em 2019, ela estreou na literatura infantil com “Mar em mim”. Em 2020, “Lia lia” se tornou um sucesso de vendas e foi traduzido para o espanhol, chegando às crianças argentinas como “Leia leía”.
Hoje, com mais de dez livros infantis publicados e títulos aprovados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), como “Lia lia” e “Flor”, Cintia se consolida como uma das autoras mais relevantes da literatura para as infâncias no Brasil.
Ler é resistir e crescer
A autora defende com entusiasmo a leitura desde cedo. Para ela, a procura por livros entre crianças tem aumentado, especialmente com políticas públicas e a presença de profissionais especializados nas escolas. Cintia vê o livro físico como essencial para o desenvolvimento socioemocional das crianças e acredita que, mesmo em tempos de internet e conteúdos rápidos, a literatura segue viva: “Os suportes mudam, mas a socialização com o livro físico é insubstituível”.
Cintia encerra com um recado direto a pais e educadores: “Deem livros de qualidade para as crianças e leiam com elas. A literatura é uma forma de elas compreenderem a si mesmas e o mundo ao seu redor. Ler é ampliar o mundo — e melhorá-lo”.
Os livros “Minha escola é um livro” e “As pipas de Portinari” estão disponíveis em livrarias físicas e online, como a Amazon. Para acompanhar os próximos lançamentos, incluindo “Joel, o contador de histórias”, basta seguir a autora no Instagram: @cintiabarreto.oficial.
Literatura infantil de verdade transforma — e Cintia Barreto tem feito isso com leveza, poesia e propósito.
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