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ACS prega união de associações militares e cobra revisão do percentual remuneratório

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Em mais um passo decisivo pela valorização dos Policiais e Bombeiros Militares de Mato Grosso, a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Mato Grosso (ACS-MT) participou, nesta quinta (3/7), de uma reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, para tratar exclusivamente da pauta salarial da categoria.

A agenda foi articulada pelo deputado estadual Elizeu Nascimento e contou com a presença das principais entidades representativas da segurança pública militar no estado: além da ACS-MT, representada pelo presidente Sargento Laudicério e pelo diretor financeiro Sargento Araújo, também participaram a ASSOF-MT, representada pelo Cel RR Sovinski, e a ASSOADE-MT, representada pelo presidente Tenente Esteves e pelo diretor jurídico Tenente Lucas.

Durante a reunião, as associações apresentaram ao governo a insatisfação da tropa diante das desigualdades salariais entre as forças de segurança pública, especialmente entre a Polícia Militar e a Polícia Civil. A principal proposta foi a equiparação salarial, com ênfase na necessidade de garantir que subtenentes recebam, no mínimo, 50% do salário de um coronel. A defasagem atual tem gerado desestímulo, evasão de efetivo e migração para outras carreiras, como a de delegado.

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Em resposta, o secretário Fábio Garcia reconheceu a legitimidade das reivindicações e se comprometeu a encaminhar a pauta diretamente ao governador Mauro Mendes, que está em missão oficial. O governo sinalizou que a reabertura do diálogo ocorrerá após o retorno do chefe do Executivo.

Para o presidente da ACS-MT, Sargento Laudicério, o encontro reforça a importância da atuação conjuntura.

“A união entre as associações é fundamental para que sejamos ouvidos. Juntos mostramos que a tropa está mobilizada, atenta e disposta a defender o que é justo. Essa reunião simboliza um avanço na abertura de diálogo com o governo e mostra que a ACS-MT está comprometida com cada policial e bombeiro militar de Mato Grosso.”

O deputado Elizeu Nascimento, que intermediou o encontro, destacou que essa é uma luta histórica por respeito e reconhecimento.

“O policial militar precisa ser tratado com a mesma dignidade que outras forças da segurança pública. Essa discussão não é nova, mas precisa de encaminhamentos concretos.”

As entidades agora aguardam a confirmação de uma nova reunião com o governador Mauro Mendes, onde pretendem discutir a pauta destas redistribuições de percentuais remuneratórios dentro dos postos e graduações de forma direta com o Executivo estadual.

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A ACS-MT segue firme na defesa da tropa, atuando com responsabilidade, união e diálogo permanente em busca de condições mais justas para os profissionais da segurança pública que dedicam suas vidas à proteção da população mato-grossense.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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