AGRONEGÓCIO
Cotação do algodão em pluma caiu no mês de junho
AGRONEGÓCIO
As cotações externas e internas do algodão em pluma caíram de forma consecutiva ao longo do mês de junho. A redução da demanda global, principalmente, por parte da China e as perspectivas de recessão foram alguns fatores que pressionaram os valores internacionais e, por consequência, os domésticos.
Dessa maneira, conforme o indicador CEPEA/ESALQ, acumulou-se uma queda expressiva de 22,08% em junho de 2022, sendo a maior retração para um acumulado desde o mês de abril de 2011, quando a baixa registrada foi de 24,35%. O Indicador encerrou o dia 30 de junho a R$ 6,3394/lp, o menor valor desde o dia 8 de dezembro de 2021 (R$ 6,3360/lp).
No entanto, apesar disso, a média de junho do indicador, de R$ 7,4025/lp, ficou 6,6% acima da paridade de exportação. Em termos reais (atualizados pelo IGP-DI de maio/22), a média ficou 7,06% inferior à de maio/22, mas 37,19% maior que a de junho/21. Já na Bolsa de Nova York (ICE Futures), no cumulado de junho, o vencimento Julho/22 desvalorizou 25,21%, fechando a US$ 1,0394/lp no dia 30.
Mesmo tendo em vista a entrada de uma nova safra, alguns produtores ofertaram preços ainda menores, o que reforçou o movimento de baixa nas cotações internas e limitou a liquidez. Uma parte dos vendedores esteve firme e se manteve atenta às preparações da colheita da temporada 2021/2022.
Já a demanda, esteve enfraquecida, uma vez que muitos compradores e parte das indústrias adquiriram apenas o necessário para dar seguimento a produção, pois estavam na expectativa de conseguir negócios e preços inferiores.
SAFRA 2021/22
Em relação à colheita, conforme a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), cerca de 91% da área total do território brasileiro, da temporada de 2021/2022, havia sido colhida até o dia 30.
A área colhida nas regiões chegou ao total de:
- Bahia – 23%;
- Goiás – 15,5%;
- Mato Grosso do Sul – 8%;
- Mato Grosso – 5%;
- Minas Gerais – 12%;
- Piauí – 13%;
- São Paulo – 89%;
- Maranhão – 1%.
As estimativas divulgadas pela associação apontam que o volume produzido na safra de 2021/2022 pode ser de 2,609 milhões de toneladas, 10,6% a mais que o da temporada de 2020/2021, que foi de 2,36 milhões de toneladas. Segundo a Abrapa, essa redução tem ligação com as intempéries climáticas.
Fonte: Agroplus.tv
Fonte: AgroPlus


AGRONEGÓCIO
Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.
As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.
Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.
“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.
A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
O pagode começa com um brinde: Itaipava é a cerveja oficial da Tardezinha 2025
-
MATO GROSSO4 dias atrás
32% dos empresários no Estado são jovens, revela pesquisa do Sebrae/MT
-
CUIABÁ4 dias atrás
Vereador Alex Rodrigues visita o bairro Altos do Coxipó e reforça compromisso com a população
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Crianças em tratamento contra o câncer recebem ovos de Páscoa em ação da AACCMT
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Conceel-EMT discute plano de investimentos da Energisa para 2025
-
MATO GROSSO4 dias atrás
De peixe a chocolate: saiba como harmonizar cervejas especiais com receitas tradicionais da Páscoa
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Genius Publicidade anuncia Thaiga como nova agenciada e fortalece presença no mercado
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Atualização da NR-1 torna obrigação promover a saúde mental no trabalho