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Exportações do agronegócio brasileiro caem em março, mas fecham trimestre recorde

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As exportações do agronegócio brasileiro registraram queda de 10,8% em março, em comparação com o mesmo mês de 2023, totalizando US$ 14,21 bilhões. Apesar da retração mensal, o setor ainda comemora um recorde no primeiro trimestre do ano, com faturamento de US$ 37,44 bilhões, um aumento de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado negativo de março é explicado principalmente pela queda internacional dos preços dos alimentos. O índice de preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil recuou 11,9% no mês, enquanto a quantidade embarcada subiu 1,3%.

O complexo soja, principal setor exportador do agronegócio brasileiro, com 44,3% de participação nas exportações do setor, foi o mais afetado pela queda dos preços internacionais. As vendas externas do setor caíram 27,2% em março, alcançando US$ 6,30 bilhões.

Outros setores exportadores relevantes também registraram quedas em suas receitas em março:

Carnes: -10,7% (US$ 1,82 bilhão);
Complexo sucroalcooleiro: -14,5% (US$ 1,60 bilhão);
Produtos florestais: -13,6% (US$ 1,34 bilhão);
Café: -1,3% (US$ 810 milhões).

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China segue como principal destino das exportações

Apesar da queda geral nas receitas, a China se manteve como principal destino das exportações do agronegócio brasileiro em março, com participação de 35,9% ou o equivalente a US$ 5,10 bilhões. No entanto, esse valor também representa uma queda de 23,0% em relação ao mesmo mês de 2023.

Primeiro trimestre registra crescimento recorde

Apesar da queda em março, o primeiro trimestre de 2024 foi um período de grande sucesso para o agronegócio brasileiro. As exportações do setor alcançaram um recorde de US$ 37,44 bilhões, impulsionadas pelo aumento na quantidade de produtos embarcados (14,6%), que compensou a queda no índice de preços (8,8%).

O crescimento das exportações no trimestre foi impulsionado principalmente pelo aumento nas vendas externas de:

Açúcar (+US$ 2,52 bilhões);
Algodão (+US$ 997,41 milhões);
Café verde (+US$ 563,64 milhões).

Apesar do bom desempenho geral, alguns produtos registraram queda nas exportações no primeiro trimestre:

Milho (-US$ 1,2 bilhão);
Soja em grãos (-US$ 901,30 milhões);
Óleo de soja (-US$ 543,45 milhões).

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Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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