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AACCMT lança McDia Feliz e inicia vendas de tíquetes de Big Mac

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A Associação de Amigos da Criança com Câncer de Mato Grosso (AACCMT) lançou nesta sexta-feira (12), a campanha McDia Feliz 2024. O evento foi realizado na Central de Decorados da Plaenge, em Cuiabá, e reuniu parceiros, voluntários e assistidos pela instituição. A 36ª edição do McDia Feliz ocorre em 24 de agosto em todo o país.

A AACCMT será beneficiada com a venda dos tíquetes antecipados do Big Mac, que podem ser adquiridos pelo site – no (Instituto Ronald McDonald (mcdiafeliz.org.br)) – ou diretamente na sede da AACCMT, localizada na Rua do Caju, 329 – Jardim Alvorada, Cuiabá. Neste ano, o tíquete antecipado será comercializado no valor de R$ 19,00.

“Essa campanha ajuda a AACC de uma forma muito especial, pois auxilia no custeio da casa de apoio, nos investimentos na área social, lúdica e educação infantil. Estamos com uma expectativa muito boa de vender cerca de 30 mil tíquetes e será um sucesso”, ressaltou o presidente da AACCMT, Claudemir Ferreira.

Em Mato Grosso, além de Cuiabá, também fazem parte da campanha este ano os municípios de Lucas do Rio Verde, Sorriso, Sinop, Diamantino, São José do Rio Claro, Rondonópolis, e Tangará da Serra.

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Assistido pela AACCMT, Raniel Anderson, 17, destacou a importância do McDia Feliz para que mais crianças tenham suporte durante o tratamento contra o câncer.

“Eu cresci na AACCMT e eles sempre me apoiaram. É uma instituição que ajuda as crianças e adolescentes, mas que também precisa de ajuda para que continue esse trabalho transformador na vida das pessoas. Sou muito grato por tudo”.

Ele foi atendido na unidade ainda bebê e era acompanhado pela mãe Rosilene Farias, 50. Eles moravam em Sinop e tinham que se deslocar até Cuiabá para realizar o tratamento adequado.

“A AACC foi como uma mãe para a gente, fomos muito bem acolhidos. Além da hospedagem durante o tratamento dele, também recebíamos cestas básicas. Foi um momento muito difícil para nós, mas hoje ele está curado e faz acompanhamento de rotina”, relatou.

A ação conduzida pelo Instituto Ronald McDonald beneficiará 80 projetos de 49 instituições em 41 cidades nas cinco regiões do país, todas dedicadas à oncologia pediátrica. A AACCMT é uma das instituições apoiadas pela campanha em 2024. A instituição atua desde 1999 para aumentar as chances de cura de crianças e adolescentes em Mato Grosso.

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São parceiros da AACCMT no evento o grupo Carvalima Transportes e Construtora Plaenge.

“A gente percebe o carinho que a AACCMT tem em todas as etapas desta campanha, o cuidado com os assistidos e seus familiares e é muito gratificante fazer parte desta história”, disse Márcio Nascimento, gerente da Plaenge.

Sobre a AACCMT

A instituição hospeda gratuitamente crianças com câncer e um acompanhante. Entre os assistidos estão crianças residentes no interior de Mato Grosso, em outros Estados, de áreas indígenas e de outros países que necessitam ficar em tratamento em centros especializados de oncologia pediátrica em Cuiabá. Conforme o último levantamento da diretoria, em 25 anos a AACCMT acompanhou 794 assistidos e realizou 19.114 atendimentos.

Doações

Todas as despesas da instituição, como água, luz, telefone, alimentação, produtos de higiene, capacitação de voluntários e funcionários, são custeadas por meio de doações, projetos, eventos e campanhas. As doações podem ser feitas pelo telefone: (65) 3025-0800

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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