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Acordo de cooperação quer ampliar alcance do programa Qualifica Mulher

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A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, assinou neste sábado (24) um acordo de cooperação com a Confederação das Associações Comerciais do Brasil que pretende ampliar o alcance do programa Qualifica Mulher. Segundo Ana Claudia Badra Cotait, presidente do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura da confederação, o acordo assinado prevê uma união de esforços entre a pasta e a rede associativa, formada por 2,3 mil associações comerciais.

“Com a capilaridade que a gente tem, conseguimos chegar na ponta dessa mulher tanto através do Qualifica Mulher quanto através da nossa rede para ajudar a empreender. A ideia é essa e aí entra o caixa para essas mulheres, com crédito, apoio financeiro, educação financeira e o suporte que ela precisa para que ela possa não só sair de uma situação vulnerável em que vive, mas também para ela fazer o que ama”, explicou.

A parceria, acrescentou Ana Claudia, deve começar a funcionar em cerca de um mês. “Vamos montar toda uma rede de relacionamento e um site único para essa mulher se inscrever. Ela terá também a possibilidade de procurar uma associação comercial na cidade dela e vamos dar o suporte à ela por meio da nossa rede”, disse. 

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A ministra Cristiane Britto lembrou que o programa Qualifica Mulher ajuda a mulher a romper com o ciclo de violência do qual ela é vítima. “Não tem como falar de empreendedorismo e de capacitação das mulheres sem falar de prevenção da violência. Sabemos que a autonomia econômica é a grande porta de saída para essa mulher que está nesse ciclo de violência. E também de prevenção para aquela mulher que, infelizmente, um dia, estiver nesse ciclo de violência”, disse.

“Essa confederação tem uma capilaridade muito grande e já tem muitos cursos para capacitar essas mulheres. O que a gente quer é dar ainda mais capilaridade e encaminhar essas mulheres que são vítimas de violência para esses cursos. Também queremos não só levar a capacitação, mas pegar nossas campanhas de combate à violência e fazer com que essa força associativa seja nossa voz lá na ponta”, acrescentou.

Também participou do evento de assinatura do acordo a presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques. “Essa é uma união de forças em torno desse propósito que é proteger e promover as mulheres na sociedade para que elas tenham liberdade para ir e vir, liberdade econômica e liberdade para fazer suas escolhas e realizar seus sonhos”, avaliou.

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O programa

O Qualifica Mulher é um programa que promove a capacitação de mulheres, em especial daquelas em situação de vulnerabilidade social. O projeto visa a formar uma rede de parcerias com o poder público federal, estadual, distrital e municipal, entidades e instituições privadas, para fomentar ações de qualificação profissional, trabalho e empreendedorismo, para geração de emprego e renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social. O objetivo é impulsionar a autonomia financeira dessas mulheres.

Edição: Paula Laboissière

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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