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Acordo prevê ações educativas para populações expostas a riscos

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O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e a Cruz Vermelha Brasileira (CBV) assinaram, nesta sexta-feira (31), um acordo de cooperação que prevê a promoção de “ações educativas junto a populações expostas a riscos”.

As duas instituições partem do princípio de que a difusão de conhecimentos científicos para populações de áreas de risco é uma das frentes de ações relevantes para a prevenção de desastres.

Nesse sentido, estão previstas atividades conjuntas de “caráter preventivo e foco na capacitação de recursos humanos para auxiliar na gestão de risco de desastres”.

Segundo o diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, as ações que podem prevenir ou amenizar os problemas causados por desastres passam pela percepção do risco; pelo reconhecimento da ameaça (algo, segundo ele, mais relacionado à forma como a população percebe determinado risco); pela preparação de resposta; e por ações relacionadas à fluência da informação.

Moraes explica que, “a atividade educativa de preparação do indivíduo para reagir no momento do desastre é tão essencial quanto o alerta”. A comunicação, acrescenta, deve ir “além da comunicação entre instituições”, abrangendo também o “como comunicar pessoas que estão na eminência de um desastre”, disse ele após participar da assinatura do acordo com a Cruz Vermelha Brasileira.

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“Precisamos, além de emitir alerta, fazer com que ele chegue às pessoas”, complementou ao defender que “educação pressupõe informar jovens sobre formas de reconhecerem riscos, possibilitando inclusive que eles mesmos criem mecanismos de monitoramento”.

A parceria com a Cruz Vermelha dará, a essas ações, “um outro patamar [em termos] de visibilidade e escala para a comunicação”, acrescentou.

O presidente da CVB, Julio Cals de Alencar, lembrou que situações de desastre precisam de respostas rápidas. “Sabendo o que cada um vai fazer poderemos estar preparados muito antes para essa resposta, diminuindo o sofrimento humano”, disse.

O acordo assinado hoje não prevê transferência de recursos, mas o compartilhamento de informações e a preparação de cursos, de forma a promover ações educativas junto a populações expostas a riscos, em caráter preventivo e com foco na capacitação de recursos humanos.
 

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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