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Adequação de normas garante qualidade aos produtos brasileiros
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O avanço da tecnologia proporciona ao mercado cada vez mais produtos sofisticados, que acompanham a demanda dos usuários e consumidores. Com isso, existem alguns processos que precisam ser seguidos, como a adequação a normas e regulamentos de qualidade e segurança. Nesse cenário, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) trabalha para que esses produtos tenham sempre um melhor desempenho, certificando a competência dos produtos que chegam ao mercado brasileiro.
“Mais do que certificar, a partir da década de 80, 90, quando o mercado brasileiro cresceu tanto, não tinha como um instituto só certificar os produtos. Então, o Inmetro tomou uma posição até superior a isso, ele supervisiona toda essa questão da certificação. Hoje existem empresas privadas que fazem a certificação de produtos e o Inmetro acompanha essas organizações, verifica se ela está fazendo os testes, se ela tem competência técnica, e, com isso, traz uma informação para o nosso consumidor, que é a garantia da qualidade”, explica o presidente do Inmetro, Marcos Heleno Guerson, em entrevista ao programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo (4), na TV Brasil.
Durante a entrevista, Guerson fala sobre a infraestrutura da qualidade, que é a combinação de iniciativas que ajudam a assegurar que os produtos e serviços de um país atendam aos requisitos do mercado, além de oferecerem confiança para o consumidor.
“Para que uma empresa invista em qualidade ela precisa de um suporte que, no mundo todo, é chamado de infraestrutura da qualidade, é isso que dá suporte para poder trabalhar qualidade. O que envolve essa infraestrutura? A metrologia, você tem que ser capaz de medir isso; a normalização, você precisa de normas, se não houvesse normalização, toda empresa teria que fabricar seus próprios parafusos e isso não acontece porque o parafuso é padronizado, existe uma norma. Isso garante que uma empresa, como a Embraer, ela vai poder trazer parte do avião dela de qualquer lugar do mundo, porque vai encaixar. Isso é garantido pela metrologia, pela padronização. E o terceiro pilar é a avaliação da conformidade”, disse o presidente do Inmetro, esclarecendo que a avaliação da conformidade é o que garante que o processo, produto ou serviço atende a requisitos pré-estabelecidos nas normas.
Certificação de brinquedos
O trabalho do Inmetro está no dia a dia das pessoas, desde grandes operações até em atividades simples do dia a dia, inclusive nas lúdicas. Com o avanço da inovação tecnológica e o fortalecimento do mercado de brinquedos no Brasil e no mundo, a certificação dos produtos desse setor se tornou cada vez mais importante e urgente, até pela sua complexidade e público-alvo – crianças de até 14 anos.
Com a proximidade das festas de fim de ano, época em que a troca de presentes é tradição, esse assunto se torna ainda mais relevante. “Dentro dos regulamentos do Inmetro, um deles é o regulamento de brinquedos. Pelo perigo que pode causar, o risco que ele causa, porque vai ser manuseado por crianças, muitas até abaixo de 5 anos de idade, então são consumidores que não têm como saber se aquele produto não está soltando uma tinta tóxica, se a peça, se soltar, ele vai engolir. Então, entendendo esse risco, a gente tem um regulamento da segurança desse produto”, disse Guerson.
A entrevista completa você acompanha na TV Brasil neste domingo, às 22h30. Clique aqui e saiba como sintonizar.
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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