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Adolescente fere a tiros três estudantes de escola pública do Ceará

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Um adolescente de 15 anos de idade, aluno de uma escola estadual de Sobral (CE), entrou armado no estabelecimento de ensino e baleou ao menos três estudantes na manhã de hoje (5). Dois jovens foram atingidos na cabeça e o terceiro foi alvejado na perna.

Socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), as vítimas foram levadas para a Santa Casa de Sobral. Ainda não se sabe o estado em que se encontravam. Segundo veículos de imprensa locais, um dos jovens baleados na cabeça chegou ao hospital em estado grave.

De acordo com a Secretaria estadual de Segurança Pública e Defesa Social, o revólver usado no crime pertence a um homem próximo à família do jovem e que obteve a arma na condição de colecionador, atirador ou caçador (CAC).

Ainda segundo a pasta, policiais militares apreenderam o autor dos disparos por tentativa de homicídio e o conduziram à delegacia de Sobral. Em depoimento, o adolescente teria contado ser alvo de bullying e que premeditou o crime para se vingar dos três adolescentes baleados.

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A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o caso. Em sua conta pessoal no Twitter, a governadora Izolda Cela informou que determinou que as forças de segurança estaduais deem uma “resposta rápida” sobre o caso, “inclusive sobre a origem da arma utilizada no crime”.

A Secretaria estadual da Educação anunciou que já colocou psicólogos e assistentes sociais à disposição dos parentes de estudantes da Escola de Ensino Médio Professora Carmosina Ferreira Gomes.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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