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Ana Maria Machado é a entrevistada da série Depoimentos Cariocas

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A escritora Ana Maria Machado, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2003, é a entrevistada da série Depoimentos Cariocas, que vai ao ar hoje (9), às 17h, no YouTube do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro. A transmissão terá chat aberto para a participação dos internautas.

A série foi criada pelo Arquivo Geral no ano passado, com a finalidade de registrar memórias e reflexões de personalidades nascidas na capital fluminense ou cariocas honorários que escolheram o Rio de Janeiro para trabalhar e viver. A entrevista de Ana Maria Machado é a oitava da temporada deste ano e a 16ª da série.

Carioca, nascida há 80 anos no bairro de Santa Teresa, região central do Rio de Janeiro, Ana Maria Machado é autora de obras literárias adulta e infantojuvenil. A estimativa é que seus livros tenham vendido mais de 20 milhões de exemplares no Brasil e no exterior.

Entre os títulos e troféus que recebeu, estão prêmios internacionais, como o Hans Christian Andersen (Dinamarca) e o Casa de las Américas (Cuba), além de outros nacionais, como a Ordem do Mérito Cultural e o Prêmio Jabuti, que conquistou três vezes.

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No depoimento dado ao jornalista Pedro Paulo Junior, Ana Maria relembra as visitas à cobertura do cronista Rubem Braga em Ipanema, zona sul da cidade, e fala de sua angústia com a situação ambiental do país.

Ela também fala de seu mandato de presidente da Academia Brasileira de Letras, nos anos 2012 e 2013, quando aproximou a instituição de eventos como a Feira Literária das Periferias (Flup), com atuação direta em comunidades cariocas, como o Complexo do Alemão e os morros Pavão-Pavãozinho, Fallet e Dona Marta.

A escritora e ex-professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), responde também a perguntas enviadas por convidados especiais. Entre eles estão o jornalista Zuenir Ventura, que abriu a série Depoimentos Cariocas; a produtora Guguta Brandão; e a presidente do Arquivo Geral da Cidade, Rosa Maria Araujo.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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