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Anatel aponta melhoria da satisfação com banda larga fixa

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou, nesta quarta-feira (5), os resultados da Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida 2022, com o panorama sobre o setor de telecomunicações do país. No total, 88.276 consumidores responderam aos questionamentos e, a partir desses dados, foi possível avaliar o serviço prestado pelas operadoras em cada estado e por tipo de serviço prestado.

O relatório mostra que houve aumento da satisfação com a banda larga fixa das operadoras, em relação a 2021. Segundo o estudo, essa é a principal forma de acesso à internet, já que 83% dos acessos são feitos pela banda larga fixa; 72% por celulares pré-pagos, e 64% por celulares pós-pagos.

Em compensação, a internet móvel passou por uma queda na avaliação. Os clientes mais afetados, segundo o estudo, foram aqueles que utilizavam os serviços da Oi Móvel, uma vez que a empresa foi diluída e os consumidores migraram para a Claro, TIM e Vivo.

A qualidade do atendimento telefônico teve o índice pior avaliado entre todos os serviços.

A pesquisa também mostrou que, em relação ao padrão de uso do serviço de telefonia móvel, dois em cada três usuários de telefonia celular fazem chamadas de vídeo e 86% dos usuários da banda larga fixa assistem a filmes online. E esses serviços demandam uma boa qualidade de rede para que o usuário tenha uma experiência satisfatória.

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Claro

De acordo com a superintendente de Relações com Consumidores da Anatel, Cristiana Camarate, a operadora Claro teve resultados considerados ruins, na avaliação dos próprios clientes, pela prestação de vários serviços, como banda larga fixa, telefonia fixa, telefonia móvel pós-paga e pré-paga, além de TV por assinatura. Entre as principais queixas, estão o funcionamento insatisfatório das redes 4G e 5G, cobranças indevidas e falta de recebimento das faturas.

Cristiana Camarate explicou que, inicialmente, será instaurado um processo de acompanhamento, no qual a empresa deverá propor soluções para as principais reclamações dos consumidores.

Caso a empresa não cumpra as melhorias solicitadas e o serviço continue sendo mal avaliado, a agência reguladora poderá tomar medidas mais duras, como a abertura de processo administrativo, sob risco de ser penalizada ou multada.

Pesquisa

A Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida é realizada com os usuários dos serviços de telecomunicações, a fim de avaliar a percepção de qualidade do serviço prestado pelas operadoras e levantar informações que permitam a melhoria da regulação dos serviços de telecomunicações no Brasil.

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O estudo mede simultaneamente a satisfação e a qualidade percebida pelos consumidores dos serviços de telefonia fixa, telefonia móvel pré e pós pago, banda larga fixa e TV por assinatura.

Além dos resultados nacionais das prestadoras de telecomunicações, o estudo apresenta dados por estados e Distrito Federal.

Procurada, a Claro não retornou o contato.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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