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Após dois anos, Parque da Ciência Butantan reabre ao público
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Após dois anos fechado por causa da pandemia do novo coronavírus, o Parque da Ciência, do Instituto Butantan, reabriu ao público. Quem visitar o parque a partir de agora poderá ver um novo espaço, reformado, reunindo 22 atrações ambientais, educativas e de lazer. Um dos objetivos do lugar é desenvolver o interesse social pela ciência e pesquisa.
Neste momento, o público terá acesso aos museus Biológico e de Microbiologia, ao Espaço Terra Firme, ao Macacário e ao Serpentário, além do Horto Oswaldo Cruz e da Praça Vital Brazil. A partir da próxima terça-feira (5), toda a estrutura estará finalizada e pronta para visitação.
“Usamos o momento de pandemia para refazer o parque, restaurar os edifícios históricos e criar um espaço de visitação pública associado ao ensino de ciências. É uma alegria imensa para todos nós do Butantan e, agora, esperamos contar com a presença da população do estado de São Paulo, do Brasil e do mundo”, disse Dimas Covas, presidente do Butantan.
O Parque da Ciência tem área verde de 725 mil metros quadrados e é localizado no Butantan, zona oeste de São Paulo. A expectativa é que o Parque da Ciência atraia 1 milhão de visitantes a cada ano.
Entre as principais atrações está o Serpentário, que permite a observação de espécies da fauna brasileira, inclusive as que são usadas na produção de venenos. Há também um moderno boulevard com jardins, espelho d’água e espaço para passeios, e o Macacário, que abriga grupo de macacos da espécie Macaca Mullata.
Para este mês de julho, o espaço apresentará programação especial de férias, promovendo atividades científicas, demonstração de extração de veneno de cobra, histórias sobre as jararacas e suas cores, trilhas pelos caminhos de mata do Butantan e outras atrações.
O horário de funcionamento é das 7h às 17h. A entrada é gratuita para a área verde, mas há cobrança de ingresso, no valor de R$ 6, que permite a entrada em todos os museus do local. O Parque da Ciência funciona de segunda a domingo, sendo que os museus abrem de terça a domingo. Para mais informações, acesse o site oficial do Parque da Ciência .
Edição: Graça Adjuto
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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