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Após interdição, Via Dutra é liberada parcialmente

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Interditada desde a madrugada de hoje (10) em decorrência da queda de uma barreira, a rodovia federal BR-166 teve liberação parcial no início da tarde. Conhecida popularmente como Via Dutra, ela é a principal ligação terrestre entre Rio de Janeiro e São Paulo.

O deslizamento foi registrado na altura de Piraí (RJ), na Serra das Araras, fortemente atingida por chuvas nos últimos dias. A interdição nos dois sentidos provocou um grande congestionamento durante toda a manhã. Com o avanço dos trabalhos de limpeza da pista, a primeira faixa a ser liberada beneficiou quem se deslocava em direção ao Rio.

Revolta

O fluxo para o Rio de Janeiro já havia sido desbloqueado por volta de 11h, mas foi novamente interrompido por motoristas que estavam em veículos parados na direção contrária e se revoltaram com a situação. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), somente às 13h40 a situação foi contornada.

A concessionária CCR RioSP, que administra a Via Dutra, informou que nesse momento o tráfego flui nos dois sentidos. Quem se desloca para o Rio de Janeiro está usando a faixa da direita e o acostamento. Já no sentido São Paulo, somente a faixa da esquerda está liberada.

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Pelas redes sociais, alguns motoristas manifestaram sua insatisfação. “Sigo parada na Serra das Araras desde 2h30 da manhã. Não aguento mais! A única coisa que eu comi foi um biscoito de presuntinho que um moço me deu”, escreveu a usuária Camilla Lemos em postagem publicada às 11h25.

Diante da situação, a maioria das empresas de ônibus usa rotas alternativas.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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