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Após três meses em obras, Rotisseria Frangots é reinaugurada em Cuiabá

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Seis meses após ser atingida por um incêndio, a Rotisseria Frangots retomou as atividades esta semana. A unidade fica localizada no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, e chegou a ser parcialmente destruída pelo fogo após um curto-circuito em dezembro de 2023. O Frangots é uma das rotisserias mais tradicionais da cidade.

O proprietário Matsuo Kazurayama chegou a fazer uma campanha nas redes sociais para dar mais celeridade ao processo de reconstrução e realizou algumas vendas antecipadas de frango. O produto pode ser retirado após a reinauguração da loja. A credibilidade depositada na unidade que funciona há 34 anos garantiu o sucesso da campanha “Novo Frangots”.

“Passamos por um momento delicado e sigo pensando positivo e com boas expectativas. Todo e qualquer empreendimento, quando passa por uma reforma, tem a intenção de atrair novos clientes e aumentar o faturamento. Nosso tempero nunca muda e vamos continuar trabalhando para manter a qualidade dos nossos produtos”, pontuou Matsuo.

As obras de reconstrução levaram cerca de três meses e foram realizadas pela Construtora Yanagawa. Apenas uma parte da antiga cozinha não foi danificada pelo fogo.

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“Foi necessário demolir 2/3 da edificação e refazer 100% da estrutura. Foi uma novidade para a construtora, que está habituada a atender demandas relacionadas a grandes empreendimentos, e desta vez atendemos uma reconstrução de uma unidade danificada por incêndio. Abraçamos a causa e o resultado foi muito satisfatório”, destacou Robson Yanagawa, engenheiro responsável pela obra.

 

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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