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Arcebispo emérito de Salvador, Dom Geraldo Majella morre aos 89 anos

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O cardeal Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de São Salvador, morreu na manhã deste sábado (26) aos 89 anos. De acordo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ele morreu em Londrina (PR), onde vivia desde 2014. A saúde do religioso se agravou em dezembro do ano passado, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Dom Geraldo estava em internamento domiciliar e apresentou uma piora do quadro nos últimos dias. Ainda não há informações sobre o velório e as exéquias.

Em nota de pesar e condolências, a CNBB prestou homenagem a Dom Geraldo e estendeu seus sentimentos ao atual arcebispo de São Salvador, cardeal Sergio da Rocha, aos familiares e aos fiéis. “Sua vida foi marcada por um grande amor à Igreja e uma contínua dedicação às coisas da Igreja, a serviço da fé e ao testemunho da vida cristã. Dom Geraldo mostrou sempre grande zelo pela Liturgia, pela boa formação dos sacerdotes e do povo católico e pela irrestrita fidelidade ao papa e à Igreja.”

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Biografia

Filho de Antônio Agnelo e Sylvia Agnelo, Dom Geraldo Majella Agnelo nasceu no dia 19 de outubro de 1933, em Juiz de Fora (MG).  Aos 12 anos ingressou no Seminário Menor Diocesano Santo Antônio, onde ficou até completar 14 anos. A ordenação sacerdotal aconteceu no dia 29 de junho de 1957, na Catedral de São Paulo. No dia 13 de janeiro de 1999, foi nomeado pelo Papa João Paulo II como arcebispo metropolitano de São Salvador da Bahia. Em 2011, Dom Geraldo teve o pedido de renúncia aceito pelo papa Bento XVI, tornando-se arcebispo emérito da Arquidiocese de Salvador.

No Vaticano, foi membro do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes e da Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja. Participou de dois conclaves, um deles em 2005, quando foi eleito o papa Bento XVI, e o outro, em 2013, no qual foi escolhido o papa Francisco.

Dom Geraldo foi um dos três presidentes da Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, realizada em Aparecida (SP), em maio de 2007, e presidiu a CNBB de 2003 a 2007.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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