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Árvore cai sobre casa devido às chuvas em SP e mata homem
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Um homem, de 46 anos de idade, morreu após uma árvore cair sobre a casa onde ele vivia na Vila Lucélia, em Santo André, na Grande São Paulo. O Corpo de Bombeiros informou que recebeu uma chamada para o socorro na noite de ontem (15) e encontrou o homem inconsciente e preso nos escombros, que acabou morrendo no local. Foram acionados o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Defesa Civil e a concessionária de energia para proceder com o resgate.
Enchentes e deslizamentos
Durante as fortes chuvas que atingiram a capital paulista e parte da região metropolitana a partir do fim da tarde de ontem, os bombeiros receberam 167 chamados por quedas de árvore; dois, por deslizamentos de terra e 28 relacionados a enchentes.
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da cidade de São Paulo identificou sete pontos de alagamento na capital nas zonas sul e sudeste. Pelo menos quatro córregos transbordaram durante as chuvas: o Córrego Zavuvus (zona sul), o Córrego Águas Espraiadas (zona sul), o Córrego Mooca (zona leste) e o Rio Verde (zona leste).
Previsão
De acordo com o CGE, o tempo deve permanecer quente e abafado na capital paulista ao longo do dia de hoje (16), com as temperaturas chegando aos 30 graus Celsius. No início da noite, o clima pode voltar a ficar instável e gerar pancadas de chuva moderadas ou fortes na Grande São Paulo. O órgão alerta que o solo encharcado pelas chuvas dos últimos dias facilita a formação de alagamentos e a ocorrência de deslizamentos e quedas de árvores.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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