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Aulas e serviços públicos são retomados em Pontal

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As aulas nas redes pública e privada e os serviços públicos em Pontal, no interior de São Paulo, voltaram ao normal hoje (6), 2 dias depois do vazamento de um gás tóxico que provocou um cheiro forte ocasionando dificuldades para respirar. Segundo a prefeitura, uma pessoa morreu e cerca de 100 precisaram de atendimento médico hospitalar. Além disso, cerca de 1 mil pessoas precisaram se ausentar de suas casas temporariamente, em decorrência da situação emergencial. De acordo com a Prefeitura de Pontal, a substância tóxica ainda não foi identificada e as investigações seguem a cargo da Polícia Civil.

Devido ao vazamento, a Prefeitura de Pontal suspendeu o atendimento de todos os serviços públicos, inclusive as aulas da rede pública e privada.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou, por meio de nota, que espera a análise das imagens das câmeras de segurança existentes nas proximidades do local onde ocorreu o lançamento de gás tóxico. O exame das imagens para identificar a origem está a cargo da Polícia Civil.

No dia seguinte ao vazamento, os técnicos da Cetesb fizeram uma varredura em casas e indústrias localizadas na área do epicentro da ocorrência, mas não foi possível identificar a origem da névoa contaminada. Também foram monitoradas as galerias de águas pluviais e poços de visitas da rede de esgoto (bueiro), mas nenhum indício foi encontrado.

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“Assim que for possível identificar os responsáveis pelo acidente, a Cetesb tomará as medidas administrativas cabíveis”, informou a companhia.

Segundo a Cetesb, por volta das 21h30 de terça-feira (4), uma névoa pairava na região do epicentro e envolvia ou impedia a aproximação de pessoas devido ao odor forte e ardente. O incômodo foi sentido em um perímetro de cerca de 100 metros quadrados e um epicentro de 50 metros quadrados. Após aproximadamente 1 hora a névoa se dissipou.

Segundo os técnicos da Agência Ambiental de Ribeirão Preto, o entorno é constituído por casas e oficinas de indústrias, ladeadas, pelo lado oposto ao da Rua Alexandre Andrucioli, por uma estrada vicinal.

“Foram quatro empresas ao todo vistoriadas, além de um depósito de produtos químicos de uma delas. Anteriormente, a polícia já havia vistoriado detalhadamente as residências envolvidas no episódio. Tanto nas casas, como nas empresas, nenhum indício foi encontrado. Foram verificadas as condições da rede de drenagem de águas pluviais, cinco poços de visitas de esgoto e a estação elevatória de esgoto do município, num raio de até 400 metros do centro dos acontecimentos, porém nada encontrando de suspeito”, disse a Cetesb.

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A Promotoria de Justiça de Pontal disse que logo que tomou conhecimento do vazamento instaurou um Procedimento Administrativo de Acompanhamento das Políticas Públicas para acompanhar o suporte oferecido pelo município à população. Também instaurou uma investigação sobre a existência e extensão do dano ambiental, a lesão à saúde pública e demais direitos difusos da coletividade.

“Além disso, o Ministério Público está em contato direto com órgãos e autoridades, inclusive Polícia Civil e Secretaria de Assistência Social, e coloca-se absolutamente à disposição para auxiliar na apuração dos fatos e responsabilidades administrativas, civis e criminais”, informou a promotoria.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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