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Bahia e Espírito Santo estão em alerta por causa de enchentes

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As fortes chuvas que caem sobre regiões do Espírito Santo e da Bahia deixaram mais de mil pessoas desabrigadas nos dois estados. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo, hoje (4) o estado está com 36 alertas de enchente em vigor, com probabilidade de chuva forte para hoje.

O levantamento divulgado pelo órgão indica que uma pessoa morreu decorrente das enchentes dos últimos dias, 3.238 estão desalojadas e há 813 desabrigados. Na quinta-feira (1º), a Defesa Civil Nacional emitiu alerta para a previsão de chuvas intensas em Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Bahia.  Na sexta-feira (2), pelo menos 17 cidades de Santa Catarina decretaram situação de emergência.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), permanece até amanhã (5) o alerta para acumulado de chuva entre 30 a 60 milímetros por hora (m/h) ou 50 a 100 por dia em todo o Espírito Santo e no sul da Bahia. Há riscos de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios.

Na Bahia, os dados divulgados ontem pelo governo do estado contabilizam 495 desabrigados e 8.786 desalojados, sem registro de óbitos ou desaparecidos decorrentes das chuvas. O total de atingidos chega a 65.515 pessoas, em 50 municípios, com 16 deles tendo decretado Situação de Emergência: Prado, Baixa Grande, Itabuna, Santa Cruz Cabrália, Cícero Dantas, Ibicuí, Itambé, Nova Viçosa, Vereda, Olindina, Cachoeira, Eunápolis, Cardeal da Silva, Itapé, Ribeira do Pombal e Teodoro Sampaio.

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Diversos trechos de rodovias estaduais e federais foram afetados. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no estado, a BR-101 está com interdição parcial no quilômetro 126, em Teodoro Sampaio, com trânsito lento devido a alagamento da pista, e no quilômetro 670, em Itapebi, o asfalto cedeu e a pista foi interditada nos dois sentidos. Na RB 30, há interdição parcial no quilômetro 734,5, em Boa Nova, devido a um desmoronamento, e apenas veículos de emergência e de pequeno porte têm permissão para passar.

Nas rodovias estaduais, o governo informa que diversos trechos foram afetados, mas já foram feitos reparos emergenciais e o tráfego normalizado. Permanecem interditados os trechos da BA-690 em Itamaraju, devido ao rompimento de dois bueiros e a aterros que cederam; e na ponte sobre o Rio do Sul, que liga Vereda à Itamaraju, que cedeu e permanece com nível de água alto.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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