Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Bicentenário da Independência: como a data comemorativa foi escolhida

Publicados

BRASIL

Você sabia que já existiram duas datas para a comemoração da Independência do Brasil? O 7 de setembro, quando a independência foi de fato proclamada, e o 12 de outubro?

D. Pedro I proclamou a independência em 7 de setembro de 1822, isso todos os brasileiros já sabem. Mas, na época, não. Com a dificuldade de propagação das informações pelo gigantesco território nacional, a maioria das pessoas não ficou sabendo disso no dia, nem sequer no próprio mês de setembro.

A população em geral só ficou a par das boas novas em 12 de outubro do mesmo ano, data do começo do reinado de Dom Pedro I como imperador do Brasil e também o dia do aniversário de 24 anos dele.  Isso mesmo, quando proclamou a Independência, ele era muito jovem, tinha apenas 23 anos.

Ouça na Radioagência Nacional

Quando Dom Pedro I abdicou do trono em nome do filho, em 1831, para voltar a Portugal, não fazia mais sentido comemorar sua coroação de 12 de outubro. A ideia então era passar a celebração para o dia 2 de dezembro, data de nascimento de Dom Pedro II. Mas, como na época ele era um menino de apenas seis anos, que não assumiu o poder de fato, a data não pegou!

Leia Também:  Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 115 milhões

Foi só aí que o 7 de setembro retomou a força e se consolidou como o Dia da Independência do Brasil.

Edição: Carlos Molinari e Alessandra Esteves

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Operação da PF coibe contrabando de cigarros eletrônicos no DF

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Motoristas podem aderir ao cadastro positivo a partir de hoje

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA