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Bloco das Emílias e Viscondes homenageia a literatura no centro de SP

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Entre uma pancada e outra de chuva, que atinge a capital paulista na tarde de hoje (18), o tradicional bloco carnavalesco infantil Emília e Viscondes percorreu o entorno da Praça Rotary, no centro da cidade, animando principalmente crianças, pais e mães. Puxado pelos bonecões dos escritores Mário de Andrade e Monteiro Lobato, o bloco homenageou, nesse carnaval, a literatura e a folia.

“Eu fiquei muito sensibilizada com um livro do autor chamado André Neves, que sempre teve muito forte na obra dele a questão da ilustração do livro infanto-juvenil. E ele fez um livro muito bonito chamado Obrigado, em que agradece a vários poetas. Ele vai fazendo uns versinhos em homenagem aos poetas que ele gosta e lindas ilustrações. Eu fiquei muito impressionada com o livro e a gente resolveu então, esse ano, homenagear a literatura”, disse organizadora do bloco e presidente Instituto Espaço Arterial, Vera Batista Alves.

Ela ressalta que foi difícil imaginar como seria homenagear a literatura em um bloco de carnaval. “Colocamos então os bonecões do Mário e do Monteiro Lobato carregando livros, puxando o bloco. E as crianças, que participaram das nossas oficinas, fizeram o seu próprio livrinho para carregar nas costas, como se fosse uma asa, ou como uma bolsa”.

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O bloco, que já tem 17 anos, contou ainda a participação dos tradicionais bonecões de personagens famosos da literatura infantil, como o Saci Pererê, a Cuca, o Visconde de Sabugosa, a Emília, o Menino Maluquinho, e a Bruxinha. “Vínhamos quase todo ano nesse bloco antes da pandemia. A minha filha tinha 4 anos, e hoje ela está com 8, e continua gostando”, disse a foliona Maria Inês Santos.

O bloco surgiu em 2006 em homenagem aos 70 anos da Biblioteca Monteiro Lobato, localizada na Praça Rotary, onde ocorre o desfile.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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