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Bolsonaristas que armaram bomba em Brasília choram em depoimento e pede revogação da prisão
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O mato-grossense Alan Diego Rodrigues proso por tentar explodir um caminhão tanque de combustível nos arredores do aeroporto de Brasília no início deste ano, juntamente com o seu comparsa Gorge Washigton, ambos presos na investigação sobre atos terroristas na capital federal, participaram de uma audiência remota com o juiz Osvaldo Tovani, para coletar mais informações sobre o caso, nesta última sexta-feira 24.03.
Os réus confessaram que armaram uma bomba num caminhão tanque cheio de combustível e que iam explodir o artefato próximo ao aeroporto Juscelino Kubitschek, para causar pânico e terror, nas ações de ataques a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ambos vão responder pelo crime de explosão, e porte de posse de armas e de materiais explosivos.
No depoimento, Alan Confirmou que por motivos políticos, na intenção de saber a “verdade” sobre a eleição vencida por Lula (PT), e que estaria lutando por um “bem”, para salvar o Brasil, e chorou arrependido.
Afirmou que após ter recebido a bomba, pegou carona com Wellington dentro do carro, se aproximaram do caminhão carregado com querosene de avião, e instalaram o artefato embaixo do veículo, na intenção de ser explodido assim que entrasse no aeroporto e saíram em fuga. Em determinado momento voltaram ao local e constataram quem a caixa com a bomba estava caída no chão.
Neste caso, a bomba foi encontrada pelo motorista do caminhão, e denunciado imediatamente as autoridades, inclusive à direção do aeroporto. Em seguida Alan disse que ficou arrependido da ação, e comunicou o fato a Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros. “EU percebi que não era um bom lugar, daí acordei pra vida, vi que era pra me matar, fiquei com medo, andamos até um orelhão e ligamos para a polícia, mas estava muito nervoso, não sei, daí desliguei o telefone, pós algumas horas voltamos no local, e a bomba estava no chão”. Afirmou. E disse que estava muito arrependido de ter cometido a ação.
George disse que não sabia da bomba, e que o seu conhecimento não era para que o artefato fosse instalado no caminhão, e sim em postes.

No seu apartamento foram encontrados fuzis, pistolas, revolveres, espingardas, e mais de mil projeteis de balas de diversos calibres. Para a Polícia, George disse que teria ido a Brasília para praticar tiros em um clube, e que as armas seria por que ele é colecionador (CAC), e que no caso do fuzil ele havia levado em seu carro uma caminhonete, quando partiu de Xinguara 821km da capital federal para trocar um parafuso da arma.
George participou dos movimentos na frente dos quarteis onde atuava como observador e denunciava infiltrados no movimento, e que chegou a ser expulso por uma equipe de guardas do Exército.
George foi denunciado por um vizinho, que afirmou a policia que no seu condomínio tinha um homem comentando que tinha planos para explodir bombas e causar pânico na população. Diante das informações os policiais começaram a caçada contra George que foi preso em seguida em posse das armas e munições.
Segundo o delegado Paulo Roberto Fayão em seu depoimento, afirmou que George pensava que os policiais que foram o prender eram aliados políticos dele. “Falava conosco como se fossemos do lado dele, que abraçaríamos sua causa” Afirmou.
Ainda afirmou que o réu teria gasto cerca de R$ 160 mil reais na aquisição das armas, e que comprou motivado pelo discurso de Bolsonaro, que dizia, “ O povo armado jamais será escravizado”.
Para o juiz George chorou, e se diz arrependido que nunca teria pisado em uma delegacia antes, e que seu arrependimento era grande e surreal.”
Ainda no final da sessão os advogados dos réus pediram ao juiz que revoassem a prisão de Alan e George Washigton por ter bons antecedentes, serem réus primários e ter residência fixa. O caso agora terá a manifestação do Ministério Público.
BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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