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Bombeiros controlam incêndio em caminhão na BR-040, em Duque de Caxias

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Os bombeiros controlaram o incêndio no caminhão-tanque bitrem, carregado de combustível, que tombou nesta quinta-feira (8), na altura do km 96 da Rodovia Washington Luiz (BR-040) e interrompeu o trânsito na pista em direção a Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. No momento, eles atuam no rescaldo. O trecho permanece interditado a partir da praça de pedágio de Duque de Caxias. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), estavam sendo transportados 32 mil litros de gasolina e 12 mil litros de diesel. O bitrem é um tipo de veículo formado por dois semirreboques, com as partes ligadas por um engate.

O motorista do caminhão morreu no incêndio e outros quatro veículos de passeio atingidos pelo fogo ficaram destruídos. Uma pessoa que estava em um deles foi atendida e liberada no local. A perícia da Polícia Civil fez uma análise do acidente.

O combustível espalhado nas pistas resultou em mais trabalho dos bombeiros, porque dificultava o combate ao fogo que ressurgia em várias explosões. O combate direto às chamas foi feito por equipe do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos (GOPP), de Campos Elíseos, de Duque de Caxias. Segundo o Corpo de Bombeiros, cerca de 30 militares de três unidades participam da operação, com apoio de oito viaturas.

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Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) também foram ao local para avaliar os danos causados pelo derramamento de combustível em uma extensão de 300 metros.

Segundo a Concer, concessionária que administra a via, poucos veículos permanecem na praça e a maioria pegou o retorno ou buscou outras opções de acesso à região serrana e a Minas Gerais. Na direção ao Rio, a BR-040 opera normalmente.

A Concer informou ainda que contratou uma equipe de empresa especializada em gestão ambiental e começou a atuar na subida da serra de Petrópolis depois que os bombeiros controlaram o incêndio. “Uma segunda equipe ambiental, contratada pela transportadora do veículo acidentado, faz a limpeza emergencial do trecho, com acompanhamento da equipe ambiental da própria concessionária”, completou em nota.

A Defesa Civil do município de Duque de Caxias e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Proteção Animal também participaram das ações de combate ao incêndio no caminhão-tanque, trabalho que teve o apoio da Concer.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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