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Bombeiros fazem desafio para socorrer rapidamente vítimas de trânsito
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O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMERJ) realiza hoje (11), e amanhã (12), a 3ª edição do Desafio Estadual de Salvamento Veicular, no Riocentro. Cerca de 120 militares, divididos em 15 equipes, vão participar da competição que simula acidentes de automóveis com feridos presos às ferragens.

A finalidade do simulado é liberar as vítimas com a maior segurança e no menor tempo possível. O desafio tem como objetivo reforçar o treinamento, difundir conhecimentos e consolidar as melhores doutrinas, praticando a dinâmica dos atendimentos no dia a dia.
A competição é feita com provas de tempo máximo de 30 minutos, de maneira segura. O treinamento projeta cenários complexos para as equipes resgatarem às vítimas. São avaliados habilidades e competências exercidas pelos comandantes das ocorrências, levando em consideração o planejamento das ações, liderança do grupo e comunicação entre eles. Ao final, são apontados os aspectos de cada equipe e um relatório entregue aos militares.
A disputa servirá como classificatória para a etapa nacional. Os melhores times representarão o país no desafio mundial.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Leandro Monteiro, disse que os exercícios contribuem para que os profissionais desenvolvam pensamento rápido e trabalho em equipe. “Os treinamentos são árduos e fazem desses militares verdadeiros atletas de alto rendimento, integrando preparo físico, técnico e psicológico. Cada vez que a equipe pratica, aperfeiçoa o atendimento nas ruas. Cada vez que simula um socorro, reduz o tempo-resposta na prática. Quem ganha é a população, a sociedade.”
O coronel Leandro disse ainda que no início do ano, a corporação atualizou o Protocolo Operacional Padrão que serve de base para atuação em ocorrências de colisões com vítimas. “Hoje, a corporação pratica as táticas e técnicas de resgate mais atuais do mundo. A cada revisão dos procedimentos, os socorros ficam mais eficientes e mais seguros para as vítimas e para os profissionais que atuam na ponta”, explicou.
O exercício acontece das 8 às 18h e aberto ao público, com entrada franca. O Riocentro fica na Avenida Salvador Allende, 6555, Jacarepaguá, zona oeste do Rio.
Edição: Aécio Amado
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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