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Bombeiros procuram haitiano desaparecido após explosão no Paraná

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Bombeiros do Paraná prosseguem a busca por uma pessoa desaparecida, após a explosão de um silo de armazenamento de milho que matou oito pessoas em Palotina (PR). Sete dos oito mortos são haitianos. Segundo a cooperativa agroindustrial C.Vale, empresa responsável pelo empreendimento, a pessoa desaparecida é haitiana.

De acordo com o capitão Ekermann, do 4º Grupamento de Bombeiros, de Palotina, o haitiano desaparecido foi soterrado por cerca de 10 mil toneladas de milho que teriam desmoronado após a explosão ocorrida na quarta-feira (26) por volta das 17 horas. Segundo ele, a C.Vale informou que a retirada completa dos grãos levará entre sete e dez dias.

“Foi confirmado que há ainda uma pessoa no local. Continuaremos os trabalhos até encontrá-la”, disse Ekermann à Agência Brasil.

Em nota, o Corpo de Bombeiros do Paraná informou que, além dos 8 óbitos, há 11 pessoas feridas em decorrência da explosão. Todas foram encaminhadas a hospitais da região.

“As equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam na segunda entrada do túnel onde provavelmente a vítima está, porém, sem sucesso. O trabalho de retirada de grãos do armazém continua sendo realizado pela cooperativa e acompanhado pelas equipes do Corpo de Bombeiros”, diz a nota, informando, ainda, que as equipes permanecerão no local, “trabalhando ininterruptamente até a finalização da ocorrência”.

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Velório coletivo

Também por meio de nota, a C.Vale divulgou o nome das vítimas e informou estar seguindo com as buscas e que “os sete trabalhadores haitianos vítimas do acidente estão sendo velados de forma coletiva no Ginásio da Umesp, na área central do município”.

As sete vítimas haitianas são Louis Michelet (41 anos); Jean Michee Joseph (29); Jean Ronald Calix (27); Donald St Cyr (24); Alfred Lesperance (44); Eugenio Meteleus (52); e Reginald Gefrard (30). Já o brasileiro é Saulo da Rocha Batista (53).

Segundo o major Zajac, a explosão ocorreu no interior do túnel de um dos silos da cooperativa agroindustrial C.Vale. Ela se estendeu para outros três tuneis interligados.

O militar explica que o período atual é de colheita da safra de milho, e que esses armazéns recebem o produto que é estocado até a secagem para, então, ser processado.

Explosão

Zajac acrescentou que as causas da explosão serão investigadas por peritos da polícia científica. Ele, no entanto, antecipou algumas das hipóteses sobre quais substâncias presentes no local poderiam ter causado a explosão.

Paraná, 28/07/2023, Silo de secagem de grãos da C.Vale, cooperativa agroindustrial de Palotina, explodiu, no oeste do Paraná, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Foto: Corpo de Bombeiros Paraná Paraná, 28/07/2023, Silo de secagem de grãos da C.Vale, cooperativa agroindustrial de Palotina, explodiu, no oeste do Paraná, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Foto: Corpo de Bombeiros Paraná

Silo de secagem de grãos da C.Vale, cooperativa agroindustrial de Palotina, explodiu e mobilizou bombeiros  Foto – Corpo de Bombeiros Paraná

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“A compactação da massa de milho pode produzir gás por conta da fermentação. É também possível que tenha sido causado [o acidente] pela poeira do milho, que pode gerar uma atmosfera explosiva”, disse o major à Agência Brasil. “Esses riscos tornam imprescindível a limpeza rotineira desses tuneis”, finalizou.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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