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Bombeiros resgatam 11 pessoas afetadas pelas chuvas em cidade cearense

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O Corpo de Bombeiros resgatou 11 pessoas que foram afetadas pelas fortes chuvas que caíram neste sábado (12) em Várzea Alegre, no Ceará De acordo com a prefeitura da cidade, houve o rompimento de açudes, provocando o alagamento de casas, ruas e estradas.

De acordo com o coronel Nijair Araújo, comandante do Batalhão dos Bombeiros de Iguatu, cidade vizinha a Várzea Alegre, a prefeitura do município iniciou hoje o trabalho de levantamento do número de desabrigados. Viaturas dos bombeiros e da Defesa Civil continuam prestando assistência à população.

Inundações em Varzea Alegre no Ceará Inundações em Varzea Alegre no Ceará

Inundações em Várzea Alegre no Ceará – Divulgação/ Corpo dos Bombeiros do Ceará/Direitos Reservados

O comandante Araújo disse acreditar que o número de desabrigados deve diminuir hoje porque o nível das águas está baixando em alguns locais e parte das pessoas afetadas está voltando para casa.

No entanto, Araújo alerta que há previsão de chuva para região. “O nosso medo é que ainda existe probabilidade de chuvas no local. Como a região está muito saturada de água, acreditamos que qualquer aporte já cause danos”, informou. 

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Na manhã deste domingo, o Corpo de Bombeiros também está socorrendo os afetados pelo rompimento de um açude em Cedro, município vizinho, onde também há registro de casas alagadas.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Ceará, um helicóptero é usado para fazer o resgate das vítimas. Bombeiros que atuam em Fortaleza também foram enviados para a região. 

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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