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Brasil leva produtos de alto padrão para feira de móveis nos EUA

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Um dos maiores importadores da produção moveleira do Brasil, os Estados Unidos receberam 65 empresas brasileiras no evento Casa Brasil em Nova York, que terminou hoje (25). A ação foi promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), em paralelo à Contemporary Furniture Fair (ICFF) – maior feira da América do Norte de design de móveis contemporâneos.

Com cerca de 23% de participação no mercado de móveis brasileiros e responsável pelo consumo de 40% da produção nacional, os Estados Unidos são os maiores parceiros do Brasil no setor nos últimos 5 anos, informou a gerente de Indústria e Serviços da Apex Brasil, Maria Paula Veloso, durante entrevista ao programa A Voz do Brasil.

“A Apex atua por meio de parcerias com entidades dos principais setores brasileiros. Atualmente, temos 50 projetos em execução com acordos de cooperação técnica e financeira com duração de 24 meses e ações previstas para promoção em diversos mercados. São eventos internacionais, rodadas de negócios, ações de comunicação e etc.”, informou.

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Segundo dados apresentados por Maria Paula, o Brasil teve um aumento de 51% nas exportações no período entre 2020 e 2021. Para 2022, seguindo as projeções, o aumento deve seguir a tendência e apresentar alta de 42%, explicou.

“De fato, a indústria brasileira tem como atender esse mercado porque tem uma diversidade muito grande de produtos para diferentes classes sociais norte-americanas: desde móveis mais simples até móveis com alto valor e design diferenciado”, disse Maria Paula.

Assista ao programa:

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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