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Caixa d'água tomba sobre conjunto habitacional no Rio e fere mulher

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Uma caixa d’água de aço desabou e atingiu um prédio do Condomínio Leme II, conjunto habitacional localizado no bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. O episódio ocorreu nesta manhã (15). O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência pouco depois das 8h.

A queda da caixa d’água, que possui uma estrutura de aproximadamente 15 metros de altura, atingiu parte do terraço do edifício, que tem cinco andares. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, uma moradora de 31 anos ficou ferida. A vítima recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhada para o Hospital Municipal Pedro II.

O Condomínio Leme II foi inaugurado em 2014 e faz parte do programa habitacional do governo federal, Minha Casa Minha Vida. A Defesa Civil municipal interditou o edifício atingido. Não há informações sobre que tipo de assistência será dada aos moradores. Procurada pela Agência Brasil, a prefeitura do Rio não deu retorno.

Em nota, a Direcional Engenharia, construtora que cuidou das obras do condomínio, informou ter enviado equipes ao local tão logo tomou conhecimento da situação. “Independentemente das responsabilidades de manutenção envolvendo o empreendimento, entregue há cerca de oito anos e com carência encerrada em 2019, a empresa está prestando assistência aos moradores e realizando avaliações técnicas sobre o prédio atingido. A caixa d’água, fabricada por empresa terceira, passará por perícia técnica e a causa do problema está sendo investigada”, informou a empresa.

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Em 2020, uma situação similar ocorreu em Cariacica (ES), na região metropolitana de Vitória. Duas caixas d’água cederam no Residencial São Roque, também vinculado ao programa Minha Casa Minha Vida. O episódio ocorreu apenas duas semanas após a inauguração do condomínio.

*Colaborou Ligia Souto, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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