BRASIL
Campanha Maio Amarelo chama atenção para transporte seguro
BRASIL
A Rodoviária do Rio, segundo terminal em movimentação de passageiros do Brasil, e mais oito terminais rodoviários do país estão realizando hoje (20), até as 15h, com a participação da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), em parceria com o Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) o Dia D da campanha Maio Amarelo com o tema Juntos Salvamos Vidas.
A ação, organizada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, tem ainda o apoio da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Agência Nacional de Transportes Terrestres(ANTT) e da SOCICAM, empresa especializada em gestão de terminais de passageiros rodoviários e urbanos.
Para marcar o mês da conscientização sobre a segurança no trânsito, a Abrati programou atividades presenciais nas rodoviárias das principais capitais brasileiras. A intenção é reforçar a importância da união entre empresas regulares do transporte rodoviário terrestre e passageiros conscientes e responsáveis para a promoção de uma viagem tranquila e segura. Além do Rio, participam da ação as rodoviárias de Teresina, Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, São Paulo, de Vitória e de Curitiba.
Os passageiros que passarem pelos terminais vão receber orientações de funcionários das empresas regulares do setor sobre a importância do uso do cinto de segurança durante a viagem e sobre a responsabilidade da escolha pelo transporte regular e oficial. Já para os motoristas, equipes do Sest Senat estão passando informações sobre a importância da direção defensiva, o uso responsável do celular. Eles recebem também material de treinamento e um programa de reciclagem.
A previsão da Rodoviária do Rio é que hoje 30 mil passageiros transitem pelo terminal. A sexta-feira costuma ser um dia de maior fluxo em função do final de semana e da retomada das viagens de ônibus pelo Brasil. A campanha será veiculada nas mídias indoor, e ainda em cartazes e nas redes sociais da rodoviária.
Os canais virtuais de comunicação da Abrati também veiculam a campanha destacando o investimento e a capacitação das suas associadas para garantir viagens tranquilas e seguras à população. A entidade reúne mais de 80% das empresas regulares do setor. A campanha chama atenção ainda para o compromisso de que um trânsito mais seguro depende também de uma mudança de comportamento dos passageiros. “Infelizmente, muitos deles ignoram os riscos e embarcam em viagens ilegais, que desobedecem a regras e práticas fundamentais para um transporte seguro e confiável”, afirmou a Abrati, destacando que essa atitude pode gerar um grande prejuízo.
Esse também é o motivo da parceria da campanha do Maio Amarelo com a ANTT para ressaltar a relevância do transporte de passageiros seguir padrões estabelecidos a partir de regras que garantem a segurança das viagens.
“É preciso chamar a atenção de todos para o fato de que uma oferta de passagens mais baratas pode estar relacionada diretamente à falta de padrões de manutenção e ao descuido na capacitação dos motoristas, que pode colocar em risco a vida dos passageiros”, afirmou a conselheira e porta-voz da Abrati, Letícia Pineschi.
Conforme a Abrati, as empresas rodoviárias regulares desenvolvem programas permanentes de qualificação técnica e operacional da mão de obra, composta por cerca de 60 mil empregados diretos. Entre eles, 15 mil são motoristas. “A capacitação, a saúde e o descanso adequado dos motoristas são fatores preponderantes para uma viagem tranquila. Além disso, só por meio dos ônibus regulares é possível contar com aplicativos de alerta, controle de velocidade e monitoria da viagem”, apontou.
Entre as medidas de segurança do transporte, adotadas pelas empresas regulares, que vão desde o embarque ao desembarque feitos em terminais autorizados, seguros e fiscalizados, estão o envio, caso haja algum impedimento durante o trajeto, de um ônibus reserva em socorro do veículo principal, para atender os passageiros. Além disso, a segurança do passageiro é garantida pela oferta pelas empresas regulares de todos os seguros e indenizações previstas em lei, que incluem desde o seguro para bagagem até a cobertura e indenizações em caso de acidente.
“Todas essas ações preservam vidas, reduzem acidentes e possibilitam mais segurança nas estradas, e esses dados precisam ser mostrados com efetividade para que possamos construir um trânsito mais seguro”, relatou Letícia Pineschi.
Maio Amarelo
A campanha Maio Amarelo foi criada para alertar a sociedade sobre o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. A ideia é alcançar uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. “A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas”, acrescentou a entidade.
Edição: Valéria Aguiar


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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