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Candidato a vaga na Polícia Civil do Rio morre após teste físico

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Um candidato ao cargo de inspetor no concurso da Polícia Civil do Rio de Janeiro passou mal durante a prova física e morreu. Vídeos que circulam na internet mostram Fabio Henrique Silva, de 41 anos de idade, passando mal e caindo no chão durante a prova de corrida. O teste de Fabio estava marcado para 12h20 desta quarta-feira (22).

A Secretaria Municipal de Saúde informou que ele deu entrada no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla na madrugada de ontem (23), mas faleceu “pouco tempo depois, ainda no início da manhã”.

A Polícia Civil lamentou a morte e informou que o candidato apresentou laudo médico para a realização da prova, sendo socorrido e levado ao hospital após passar mal.

Concurso

No edital do concurso público está prevista a Prova de Capacidade Física, que só podia ser feita mediante a apresentação de um atestado médico com data de emissão de no máximo 30 dias e com a informação de que o candidato está apto a realizar a prova.

A avaliação envolve Teste da Flexão Abdominal, Corrida de Velocidade (100 metros), Teste de Flexão de Cúbitos (braços) e Teste de Resistência com corrida de 12 minutos, onde os candidatos homens devem percorrer um mínimo de 2.400 metros no tempo determinado.

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Procurada a organizadora do concurso, Fundação Getulio Vargas (FGV), ainda não se pronunciou sobre as medidas de socorro prestadas a Fabio.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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