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Capital paulista encerra estado de atenção para alagamentos
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O estado de atenção para alagamentos na capital paulista foi encerrado pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) na manhã de hoje (31).
As áreas de instabilidade vindas do interior que atuaram com moderada e forte intensidade na cidade provocando chuvas já se afastaram da cidade.
Segundo o CGE, as imagens do radar meteorológico da prefeitura de São Paulo mostram chuva fraca e leve somente na zona leste. Nos municípios de Suzano, Arujá e Itaquaquecetuba chove moderado com pontos fortes.
Ainda de acordo com o CGE, a semana começou abafada com muita nebulosidade, chuvas e termômetros oscilando em torno dos 18,6°C durante a madrugada, devido a áreas de instabilidade associadas com a aproximação de uma frente fria. Os dados do CGE indicam que outubro acumulou até o momento 88,1mm, o que representa aproximadamente 81,6% dos 108mm esperados para o mês.
De acordo com as previsões, no decorrer do dia, o tempo segue instável com chuvas isoladas, que devem se alternar com períodos de melhoria. O céu permanece com muitas nuvens e as temperaturas máximas devem oscilar em torno dos 25°C. No período da tarde as instabilidades voltam a ganhar força, provocando chuvas na forma de pancadas variando de moderada a forte intensidade.
“Há potencial para raios e intensas rajadas de vento, o que mantém elevado o potencial para formação de alagamentos, queda de árvores e deslizamentos de terra. Os ventos passam a soprar do quadrante sul e causam declínio das temperaturas, com mínimas em torno dos 16°C para o final da noite”, diz o CGE.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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