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Capital paulista pode ter dia mais frio do ano nesta terça-feira

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A capital paulista amanheceu nesta terça-feira (9), feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, com chuva intermitente e sensação de frio. O volume de chuva entre a madrugada e o início da manhã acumulou em média 13,9 mm (milímetros) na cidade, o que corresponde a 33,6% da média do mês que é 41,4mm. Durante a madrugada a média da temperatura mínima registrada foi  11,9ºC e a mínima absoluta foi 10,8º em Parelheiros, no extremo da Sul da cidade.

De acordo com os meteorologistas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo, o dia continua com tempo fechado e chuvoso e com novas áreas de instabilidade que estão no interior avançando em direção à região metropolitana de São Paulo e do litoral.

“Há expectativa de chuva generalizada e intermitente, com intensidade variando entre fraca a ocasionalmente moderada a forte. A persistência dessas instabilidades pode gerar acumulados significativos e formação de alagamentos”, alerta o CGE.

Segundo a previsão do CGE, devido à presença do ar frio de origem polar, o tempo fechado e muito úmido, a temperatura permanece baixa podendo registrar recorde de frio, podendo ser o dia mais frio do ano. Até o momento a temperatura mais baixa do ano foi registrada no dia 30 de junho com média máxima de 15,2°C.

De acordo com o CGE, a chuva continua na madrugada e início da manhã de quarta-feira (10). No decorrer do dia há possibilidade de períodos de melhoria com sol entre muitas nuvens e temperatura em elevação. As temperaturas variam entre a mínima de 13°C e máxima de 21°C. Na quinta-feira (11), o ar frio se afasta, e o sol volta a brilhar com variação de nuvens, o que vai favorecer a elevação da temperatura. Não há expectativa de chuva. Mínima de 14°C e máxima de 25°C.

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Defesa Civil

A Defesa Civil da capital paulista informou que mantém em vigência o estado de atenção para baixas temperaturas em toda a cidade desde às 9h50 da última quinta-feira (4). A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) disse que as tendas da Operação Baixas Temperaturas (OBT) retomaram o funcionamento desde o último dia 29. São dez pontos estratégicos das cinco regiões da cidade, que distribuem itens como sopas, chocolates quentes, pães, chás, garrafas de água e cobertores”.

“Esses postos de atendimento são acionados sempre que a temperatura mínima, ou sensação térmica, atingem 13°C ou menos, de acordo com os parâmetros e médias do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE). Os espaços contam ainda com profissionais de saúde atendendo aqueles que se mostram debilitados, inclusive com a aplicação de vacinas. Há o atendimento aos animais companheiros das pessoas em situação de rua, com oferta de ração, vacinas, vermifugações, microchipagens e emissão do Registro Geral do Animal (RGA)”, afirmou a SMADS por meio de nota.

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Durante o período da OBT, os orientadores do Serviço de Abordagem Social (SEAS) atuam alocados nas tendas ofertando acolhimentos e assistindo as pessoas que passam pelos locais, além de realizarem também o trabalho de busca ativa e de atendimento de solicitações de abordagem social demandadas por munícipes por meio do 156. “Estas equipes estão reforçadas com cerca de 200 orientadores, além dos 590 que já atuam regularmente. As pessoas e famílias em situação de rua podem ainda, procurar os locais de acolhimento de forma direta nesse período, sem a obrigatoriedade de encaminhamento pelas equipes de abordagem social. O balanço de atendimento e distribuição da operação, é resultado dessas ações.”

Segundo dados da SMADS, desde a reativação das tendas em 29 de junho até as 8h de hoje, a OBT realizou 6.831 abordagens e 12.586 acolhimentos em serviços da rede socioassistencial. Nas dez tendas, foram feitos 224.403 atendimentos e distribuídos um total de 740.163 itens, sendo 65.374 sopas, 72.736 pães, 30.275 chás, 49.037 chocolates quentes, 184.852 garrafas de água e 26.008 cobertores. Além disso 915 pessoas foram atendidas com seus animais de estimação. Foram 908 pets e 801 potes com ração. Ainda foi feito um registro geral de animais, aplicadas 44 vacinas e feitas 32 vermifugações.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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