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Carta inspirada em cordel vence concurso de redação dos Correios

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Com texto inspirado em literatura de cordel, a estudante Bárbara Yijiu Faria Sung, de 15 anos, foi a vencedora nacional da 51ª edição do Concurso Internacional de Redação de Cartas dos Correios. A estudante cursa o 2º ano do ensino médio, do Colégio Pro, em Maringá, no Paraná. A aluna e a escola vencedora receberão certificados, além das premiações de R$ 10 mil e R$ 10,5 mil, respectivamente.

Bárbara também ganhará um certificado, um troféu e uma viagem para participar da cerimônia de premiação prevista para acontecer na sede dos Correios, em Brasília, no segundo semestre.

Em sua redação, a estudante se dirige a São Pedro para relatar as consequências da falta de chuvas na sua terra e clama ao santo que conscientize as autoridades políticas, os empresários e as novas gerações a respeito do clima. A redação concorre, a partir de agora, à disputa da fase internacional.

O segundo e o terceiro colocados nacionais foram, nessa ordem: Felipe Zlot, de 14 anos, aluno do 9º ano, da Escola Alef Peretz, de São Paulo (SP); e Nami Sano, de 14 anos, também do 9º ano, do Centro Educacional SESC Cidadania Elias Bufaiçal Neto, de Goiânia (GO). Eles também recebem premiações: o 2º colocado (aluno e escola) recebem, respectivamente, R$ 8 mil e R$ 8,5 mil; já o 3º colocado (aluno e escola) ganham, respectivamente, R$ 6 mil e R$ 6,5 mil.

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Concurso

Promovido anualmente pela União Postal Universal (UPU), sediada em Berna, na Suíça, o concurso no Brasil é realizado pelos Correios e acontece em três fases: escolar, estadual e nacional. A quarta etapa – fase internacional – é realizada pela UPU.

O certame sempre traz temas atuais e, para este ano, abordou a questão climática: “Escreva uma carta a uma pessoa influente para explicar por que e de que forma ela poderia tomar iniciativas para combater a crise climática”.

O objetivo é melhorar a alfabetização de jovens por meio da redação de cartas, incentivando a expressão da criatividade e o aprimoramento dos conhecimentos linguísticos de crianças e adolescentes.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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