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CCBB RJ abre no dia 4 de janeiro mostra O Cinema de Tim Burton

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A programação de 2023 do cinema do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ) será aberta de 4 de janeiro a 6 de fevereiro com a retrospectiva O Cinema de Tim Burton, a preços populares de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). O funcionamento do cinema será de quarta a segunda-feira. A mostra exibirá 42 filmes, sendo 23 títulos dirigidos por Tim Burton, um inspirado em uma de suas histórias e mais uma seleção de 18 longas-metragens considerados referências na carreira do diretor. O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil.

De acordo com o CCBB RJ, essa será a maior mostra de filmes já realizada no Rio de Janeiro dedicada ao cineasta, que recebeu o Leão de Ouro pela sua carreira no Festival de Veneza de 2007. A retrospectiva apresentará desde um dos primeiros filmes de Tim Burton, o premiado curta Vincent (1982), uma homenagem a Vincent Price, ídolo do diretor, até a refilmagem de Dumbo (2019), passando por oito títulos estrelados pelo ator Johnny Depp, seu mais frequente colaboradores do diretor, que encarnou personagens icônicos como Edward Mãos de Tesoura e Ed Wood.

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Constam também da mostra seis longas com a participação da atriz Helena Bonham Carter, ex-companheira de Burton e mãe de seus dois filhos, como A Noiva Cadáver (2004) e Alice no País das Maravilhas (2010); Os Fantasmas se Divertem (1988), o primeiro longa com Michael Keaton, que depois estrelaria Batman (1989), o maior sucesso de bilheteria de Burton, e Batman: o Retorno (1992), .

O público poderá assistir ainda duas produções de 1982 dirigidas por Tim Burton para a televisão: João e Maria, especial feito para a Disney; e O Teatro dos Contos de Fadas: Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, clássica série produzida e apresentada pela atriz Shelley Duvall.

Atividades extras

Além da exibição dos filmes, a mostra promoverá diversas atividades extras, todas gratuitas, como o debate “O Estranho Mundo de Tim Burton”; a palestra “Batman na visão de Tim Burton”, com o crítico e cineasta Mario Abbade; a masterclass “O gótico estilizado – a literatura gótica no cinema de Tim Burton”, com o professor e curador Eduardo Reginato; caracterização com maquiagem para o público; e participações de cosplays de personagens icônicos de Burton. Serão realizadas também sessões com recursos de acessibilidade (audiodescrição e legenda descritiva) dos filmes Batman, Edward Mãos de Tesoura e A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, com entrada franca.

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Burton está entre os diretores favoritos do jornalista Breno Lira Gomes, idealizador e curador da mostra. Ele afirmou que o mundo disforme retratado por Burton, que mescla pesadelo e sonho, com personagens amalucados, “cenários e figurinos tão bem elaborados e uma trilha sonora marcante” sempre o fascinaram na obra de Tim Burton.

Depois do Rio de Janeiro, a mostra seguirá para os centros culturais Banco do Brasil São Paulo, de 25 de janeiro a 26 de fevereiro, e Belo Horizonte, entre 1º de fevereiro e 6 de março.

A programação da mostra Tim Burton poderá ser conferida a partir da próxima semana no link https://ccbb.com.br/rio-de-janeiro/

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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